Citroën mata a última minivan Picasso, que já nem usava esse nome

No território das minivans, a Citroën sempre se destacou com a linha Picasso. Inaugurada em pela Xsara Picasso, a linha chegou a ter três minivans ao mesmo tempo. Contudo, a Citroën decidiu encerrar de vez sua participação no segmento dos modelos familiares com a aposentadoria da Grand C4 Picasso que, aliás, nem usavam mais esse nome.

Antes de pegar a fila do INSS, a Grand C4 Picasso havia sido renomeada para Grand C4 SpaceTourer. O nome também foi usado pela C4 Picasso de cinco lugares, sem, obviamente, o Grand. Isso se deu por conta do fim do acordo comercial da Citroën em 2019 para o uso do nome do famoso pintor.

Nascimento das Picasso

A família de minivans da Citroën nasceu em 1999 com a Xsara Picasso. Revolucionária por seu formato de ovo e interior futurista para a época, fez bastante sucesso. Para tanto, ficou em produção até 2012 no Brasil, dois anos depois de sair de linha na Europa. Ela conviveu pacificamente por três anos com suas sucessoras: C4 Picasso e Grand C4 Picasso.

As minivans da linha C4 foram as únicas Picasso que tiveram mais de uma geração, sendo que a primeira durou de 2006 a 2013, enquanto a segunda foi até 2020 na versão de cinco lugares e até semana passada na Grand de sete lugares. Houve também a C3 Picasso, feita entre 2009 e 2017. Mas ganhou sobrevida no Brasil até 2019 como Aircross.

Lógica em sua decisão, a Citroën viu o mercado de minivans encolher até o limite nos últimos anos. A marca continuará a investir em modelos familiares, mas usando suas vans como Berlingo e Jumpy como alternativas para as Picasso. Ao mesmo tempo, novos SUVs surgirão para ocupar o espaço aberto, com foco em modelos de sete lugares.

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