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Coluna do Tio Edu

Compre um “resto de rico” e seja feliz

A compra de um Resto de Rico pode dar errado, mas, seguindo alguns passos, seu sonho pode se tornar realidade

8 min de leitura

Se você não é apaixonado por automóveis e só precisa de carro para ser conduzido do ponto A ao B, sem maiores interesses, vou sugerir que compre um Corolla e não dê muita bola para esse texto.

Ao contrário disso, caso seja um gearhead assumido… é com você que vou conversar hoje, relatando a minha experiência na compra de um “resto de rico” e o porquê que defendo esse segmento do mercado de usados. Claro que há inúmeros casos em que a aquisição dá errado. Se você seguir alguns passos, no entanto, acho que pode dar certo.

Há riscos. Mas os benefícios…Minha esposa tem um SUV. Ela adora. Mas eu não gosto. Mais do que não gosto, aliás. Durante a pandemia, nós resolvemos ter um carro só, já que mal saíamos de casa. Quando coincidia de os dois terem algum compromisso, eu usava meu scooter.

Quando a fase crítica da pandemia cessou, sobrou uma grana e resolvi, depois de quase vinte anos inclusive usando carros designados pelas montadoras onde trabalhei, comprar o meu próprio carro. Isso foi em meados de 2022.

Tinha R$ 50 mil para comprar um “Resto de Rico”

Como eu só andava sozinho, a compra racional seria um hatch compacto com 4 ou 5 anos de uso. Teria dado para adquirir, naquele momento, um VW Gol 1.6 2017. Talvez um pouco mais novo. Carro 1.0 não fazia parte do rol de opções, diga-se. Talvez um Fiat Punto, também 2017. Seria um carro com 60 ou 70 mil km, em média.

Mas o coração batia por um VW Passat B6. Essa geração foi feita entre 2005 e 2010. Melhor ainda se fosse o 3.2 V6. Mas o 2.0T FSI já me parecia empolgante. Mais do que isso: eu sempre fui apaixonado por stations. Quem sabe eu não poderia achar uma Variant?

Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

Saí à caça. Para encurtar a história: achei uma preta, com 92 mil km, sem nenhum detalhe. Paguei R$ 43.500, cerca de R$ 1.000 acima da tabela Fipe. De cara, gastei R$ 5 mil em uma boa revisão. Troquei discos, pastilhas, fiz uns detalhes de transmissão (trizetas) para eliminar uns estalinhos, consertei o captador plástico do filtro de ar, alinhei, balanceei e fiz um bom polimento. E pus pneus novos (mais R$ 3 mil).

Fiquei com esse carro por dois anos. Fui trocá-lo em agosto de 2024, com 103 mil km, depois ter desembolsado mais uma boa quantia com manutenção (bomba d´agua, radiador, bomba de gasolina etc). No total, desde o início, eu gastei R$ 13 mil com trocas de peças e mão de obra. A despesa total que tive com esse carro foi de R$ 56.500.

Volkswagen Variant B6 de lado andando na estrada
Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

A hora da venda do Resto de Rico

Vendi essa Variant por R$ 48 mil, cerca de R$ 3 mil acima da tabela. O segredo foi achar um comprador como eu, que gostava muito de perua/station/camioneta e estava procurando exatamente uma Variant B6. Ele percebeu, ao checar o histórico de manutenção, que o carro não teria nada grave para fazer no curto/médio prazo. Qual foi a dificuldade?

Esse cidadão demorou cerca de 4 meses para aparecer, tempo em que fiquei com o carro anunciado nos marketplaces automotivos. Há de se convir que os amantes de camionetas são cada vez mais escassos.

Volkswagen Variant B6 de traseira andando na estrada
Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

A depreciação do meu capital foi de 15%, considerando a despesa total na compra do carro mais a manutenção (R$ 56,5 mil) versus o valor da venda (R$ 48 mil). Vamos comparar essa mesma operação com o VW Gol 1.6 2017, que era a opção racional da época: ele custava R$ 47 mil em 2022, eu teria gasto possivelmente uns R$ 4 mil de manutenção no período de 24 meses – menos de um terço do que desembolsei com a Variant.

A revenda, no ano passado, seria por cerca de R$ 45 mil. Tivesse comprado o Gol, portanto, a perda monetária apontaria para 11,8%.

O Gol era um melhor negócio, certo?

ERRADO, e errado em letras garrafais. Estamos falando de pouco mais de 3% de perda real frente ao capital inicialmente gasto. São R$ 1.500! Divididos por 24 meses de uso, eu me dei de presente um carro que adorava e isso custou pouco mais de R$ 60/mês. Sessenta reais por mês!

Até gastei mais com gasolina e seguro. Ok. Só que me senti feliz todas as vezes em que entrei no carro e tive que guiá-lo, fosse por 10 km ou 800 km! Esse dinheiro, ou mesmo cinco ou seis vezes esse valor, não seria mais relevante do que o meu prazer ao dirigir um carro de 200 cv! Nada contra o Gol. Ou, na comparação com a B6, tudo contra o Gol.

Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

E esse é o ponto crucial dessa coluna. Nunca um RR será financeiramente um melhor negócio do que um carro compacto mais novo e de preço similar. Mas você gosta de carros? Então tome alguns cuidados e embarque nessa.

Os cuidados

Eu vi 13 Passat e 4 Variant antes de definir minha compra. Faz toda a diferença para quem encara um RR que o carro esteja em ótimo estado de conservação, não tenha sofrido colisões com danos estruturais e contenha o histórico de manutenção.

Quando escolhi essa VW, o que me tranquilizou foi que a troca de óleo do câmbio automático já havia sido feita uns 12 mil km antes – e era a caixa de 6 marchas, nada de DSG. Fica a dica: você deve rodar muito e ver inúmeras opções antes de fechar negócio.

Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

Pesquise bastante sobre o carro que você quer comprar. Descubra os problemas crônicos que ele costuma apresentar. RR sempre vai dar dor de cabeça. Mas dá para evitar aqueles que são as enxaquecas crônicas.

Claro que sempre haverá o imponderável: a Variant teve o radiador trincado, por exemplo. Tive de trocar. Mas os vícios, ou seja, os defeitos comuns relatados por clientes, devem ser evitados.

Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

Manutenção preventiva

Carro importado de luxo ou esportivo com mais de 10 anos de uso já despencou de preço nas cotações de usados. Mas as peças continuam custando igual ao zero km. Este é mais um motivo para estudar detalhadamente o histórico recente de manutenção.

Qualquer modelo de carro acima de 100 mil km, nacional ou importado, costuma requerer a troca da bomba de alta pressão e do fluido da transmissão automática, para citar dois exemplos de manutenção que serão necessárias. Só nessa brincadeira você já deixa R$ 5 mil ou R$ 6 mil na oficina com o seu RR. Olho no histórico!

Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

Invista sem dó na manutenção preventiva, seguindo as recomendações do manual do proprietário. Sem concessões. Só encare um exemplar desses se você conhecer um mecânico experiente, preferencialmente aqueles “tiozinhos” da velha guarda, que são mecânicos de verdade, não somente trocadores de peças.

Tenha consciência de que, dependendo do carro, você levará muito tempo para revendê-lo. Lembro de uma loja na zona oeste de SP que recentemente estava com um VW Touareg V6 com 165 mil km e uma Volvo V40 T4, com apenas 95 mil km. Eles eram oferecidos por R$ 39 mil e R$ 82 mil, respectivamente. E lá ficaram durante quase um ano.

Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

Preços muito convidativos

Não se iluda com preços muito convidativos. Eles tanto podem refletir uma dificuldade comercial na revenda, como nos casos mencionados acima, o que justificaria a “bagatela”, como uma encrenca gigantesca (e bem cara) de manutenção a ser realizada.

Imagine comprar um Land Rover e ter que trocar as bolsas da suspensão pneumática?
Não deixe de cotar, antes da compra, os valores de seguro. Boa parte das seguradoras já rejeita modelos acima de 15 anos de uso. E, quando topa, o preço é impagável. Pesquise isso antes.

Volkswagen Variant B6 [Foto: Divulgação]

Se você chegou até aqui e continua se sentindo empolgado em adquirir seu Audi, BMW, Mercedes, Porsche, Volvo ou Land Rover mais usadinho, e estiver disposto a seguir as regrinhas acima… vá em frente. A excitação de conduzir um carro desses por valores de compra abaixo de R$ 100 mil é inigualável.

Troquei a Variant por outro RR, ano/modelo 2016 e com 47 mil km. Se essa coluna der aderência, eu retorno ao assunto e falo dele.

Me conte nos comentários: você é dono de algum importado de luxo? Está de olho em algum? Acrescentaria alguma dica importante antes de abraçar uma compra dessas?


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43 comentários em “Compre um “resto de rico” e seja feliz”

  1. Schlatter70

    Escreva sobre o novo carro. Foi bacana de ler a coluna. Não sei se faria igual, sou muito racional. Mas me anima.

  2. Eduardo Pincigher

    Boa! Estou com ele há poucos meses, mas já há boas histórias a serem relatadas. Obrigado!

  3. Guilherme Pinto

    Sempre tive RR e procuro manter a tradição
    2 Chrysler 300c 2012 – tendo rodado até os 150mil km
    1 Dodge Durango que atualmente está com 214mkm .
    x3 2013 .
    manutencao preventiva e só alegria

    dor de cabeça só com uma ML 320 diesel 2011 que errei na compra (compra emocional)

  4. Altamiro F. de Assis Jr.

    tenho um Jetta Variant 2008… comprei c 91mil km rodados e de cara troquei fluidos e filtros. Quando completou 100 mil rodados o levei até a concessionária da VW aqui na minha cidade e pedi uma revisão completa e bem detalhada. O carro estava excelente, porém teve que trocar a juntada tampa de válvulas, fora isso tudo ok. Depois disso rodei mais 160 mil km somente fazendo as trocas de óleo e filtros e ja estava reservando $$ p fazer a troca do fluido da caixa, todavia aí o trocador de calor resolveu dar o "ar da graça" e aí misturou água no fluido e foi uma lenhada: 11 mil reais p arrumar a caixa, acabei de pagar mês passado. Nesse meio tempo pensei em vender o carro, mas se eu fizer nunca mais terei outro carro igual. Esse carro é um dos poucos sonhos materiais que eu tenho e mesmo agora c 263 mil rodados não tenho coragem de me desfazer, mesmo pq c uma quilometragem dessa, ninguém vai querer comprar… boa matéria… abraço

  5. Bruno M.

    Parabéns pela matéria, eu particularmente sou do time que prefere um mais usado mas completinho, mas tenho algumas ressalvas em relação a questão financeira.

    O custo e o mercado fazem sentido, mas como alerta também é importante pontuar que além da manutenção, o seguro e o consumo também são significativamente mais altos.

    Há muitos "restos de ricos" por aí, mas cuidado pra não comprar só o osso. Preços muito baixos indicam que a manutenção, na maioria das vezes, foi ignorada ou tem um histórico ruim.

    A minha experiência, Omega CD 3.0 1993 125mkm, ok, ele já entra em um patamar, a do ex-rico antigo. Tive dificuldade de achar um mecânico que aceitasse trabalhar na tecnologia obsoleta, fiz um "mini estoque" de peças garimpadas e há peças simplesmente que não se encontra no mercado. Qualquer peça de reposição é um soco no estômago, muito muito mais caro que de um carro mais novo, mas se quiser fazer a coisa certa, há de encarar.

    Por fim, um ex-carro de rico exige tempo. Peças, preço, serviço. Não é como ir ao MercadoCar e esperar que tenha tudo lá, claro, dependendo do modelo.

  6. Bruno M.

    Land Rover antiga Bino? Corra que é uma cilada

  7. Pedro Jungbluth

    Então, falta o fator "risco" na sua conta. Eu tb era favorável a comprar RESTO DE RICO e fazia as mesmas contas que você. Mas uma borrachinha de 15 reais desgastada me deu um prejuízo no câmbio que superou o valor de mercado do carro na época, não coberto por seguro. Você nunca teria tamanho risco com um Gol 1.6.
    Ou seja, o resto de rico, se for para pouca km, pode ser um bom negócio "empatando" com um popular mas sempre considerando que o risco de um prejuízo é muito maior. Recomendo a todos só conprar se conseguir seguro que cubra quebras mecânicas.

  8. Pedro Jungbluth

    Preços altos não indicam carros ótimos, e sim carros que parecem ótimos.

  9. Érico Alencar

    Ótimas dicas. Manutenção é a chave.

  10. Jefferson

    Excelente matéria, tenho um Passat CC 3.6 fazem 11 anos, não era RR na época que comprei mas resolvi ficar com o carro como segundo veículo, faço revisões previstas e não tive problemas com ele. Então concluindo o "histórico de manutenção" é fundamental para a compra de um RR e também para referência do que deve ou não ser realizado na manutenção.

  11. ZéWanto

    Bom artigo.
    Também sou fã de um usado completo, mas os custos de manutenção e seguro tem que ser bem avaliados, em.relacao ao seu padrão de renda.

    Aguardo para saber qual o novo carro.

  12. Everaldo

    Tudo depende do tipo de carro, se for carro esportivo esquece, mas se for carro de família aí sim. Tive um CRV 2008, pensa em um carro bom, inteiro bem conservado confortável, não perde muito valor, anda bem e pelo motor é bem econômico.

  13. Everaldo

    Depende do tipo de carro, se for esportivo esquece, mas se for carro de família aí sim, tive uma CRV 2008, pensa num carro bom, inteiro bem conservado confortável, anda bem, bom de revenda, e pelo motor é bem econômico. Vale a pena.

  14. Daniel

    Não vale a pena..nem tanto pelo valor financeiro, mas tambem pela dor de cabeça iminente. Rssto de rirco o proprio nome ja diz, é resto que não prestou mais para alguem..é ilusão achar que rico trica de carro por caprixo, a maioria é mais sovina que qqr classe media. Para achar um RR bom tem que dar muita sorte e mesmo assim vai dar trabalho.

  15. Eduardo Pincigher

    Faz todo o sentido. O componente "sorte" precisa estar ao seu lado. Quantas vezes vc ouviu na sua vida alguém ter que trocar o radiador de um carro? Vc conserta vários itens do sistema de arrefecimento, menos o radiador. É dificílimo isso ocorrer. Ocorreu na minha Variant. Mas ainda tive sorte: foi a única coisa surpreendente. O restante das peças foram maniutençã corriqueira (pastilhas, discos, bomba d´agua, bomba de gasolina etc)

    • Pedro Jungbluth

      Eu fui manobrar meu audi num gramado alto. No meio dele tinha uma pedra de calçada. Quando passei com o pneu nessa pedra, ela virou e bateu no meu radiador. Não existia radiador para aquele modelo, então mandei fazer outro. Ficou ótimo, mas o trocador de calor do câmbio tinha um encaixe no radiador vedado com o’ring. Que nova custava 15 reais. O instalador reaproveitou a o’ring usada e ela vazava apenas quando o carro estava em movimento com mais pressão de óleo. O cambio ficou sem óleo e tive perda total no carro.

  16. Paulo Gomes

    Gostei da leitura, foi interessante ir até o fim…Mas conta aí, qual o motivo de passá-lo adiante, tão cedo??

  17. Rafael

    Troquei um HB20 23 com 12mil km ainda com mais 4 anos de garantia por uma golf Variant 2017 (55mil km), é incomparável a sensação de ter um carro de verdade. O que eu fiz e não arrependi foi ter contratado uma vistoria de pre compra, fiquei muito tranquilo depois q acompanhei o serviço e conheci melhor o carro. Comprar carro usado no escuro, nunca.

  18. Jefferson Zardo

    Não necessariamente precisa ser "resto de rico", mas acho que vale muito a pena comprar seminovos mais top com pouca km e boa manutenção, do que zero mais pelado. Sempre fiz isso e sempre gastei menos de manutenção do que seria a desvalorização do zero. Mas cada um sabe o que é melhor para si.

  19. Jacó Alles

    Minha experiência com RR é excelente. Sempre muita calma para procurar. Sem emoção na hora da compra. Tenho uma Pajero Full 3D V6 ano 2011, hoje com 97.000km. Sem manutenção, só combustível e alegria. O único problema é que invariavelmente tem um recado no para brisas " se quiser vender, ligue no meu fone ".

  20. Marcos

    Outro fator que pesa na minha opção pelo RR e que sao carros mais seguro em comparação com os nossos nacionais. A segurança da minha família vem em primeiro lugar, sempre olhas.os testes de colisão, e não tem como os RR sempre saem melhores. Os brasileiros precisam passar a dar mais atenção a segurança dos carros. Ótimo artigo.

  21. Guilherme

    Cara , gostei muito do seu POST pq eu tbm sou apaixonado pelas SW , atualmente tenho uma Toyota Fielder 2007 e quem me dera se fosse um exemplar de coleção pois ela conta com detalhes do dia a dia e faz uns 3 anos que há tenha e nunca me deu dor de cabeça nenhuma,nela só precisei trocar óleo de motor ,os pneus e agora no fim do ano troquei discos e pastilhas de freio,mas eu tbm sou desses que compraria fácil um RR e sabe de um que curto bastante? O Jetta Variant até 2010 principalmente se for uma com pacote Premium, nú,acho top de mais mas minhas condições não permitem. Outro porém não seria um RR mas de forma alguma, racional, um Chevrolet Omega, logicamente 6 cilindros ou uma suprema. Penso como vc,curto carros bem completos, rico em acabamento e com motor bruto. Mas confesso que tenho medo de abraçar uma encrenca e atolar minha carroça kkkkk. Vou seguir aqui pra ver vc falar da nova lasanha adquirida ou RR rsrsrs

  22. Ricardo Aureliano

    Estou paquerando uma Outlander 2015 hybrid, alguém tem algo pra me falar?

  23. Rafael Ramirez Rivera

    Adorei a leitura. Sempre quis ter um RR, sou fã dos modelos mais "antigos" como BMW serie 3 2006 e Audi A4 Sedã 2007. Acredito que essa experiência deva ser levada em consideração para qualquer carro usado, mesmo os que não sejam RR. As pessoas costumam pensar que por ser mais novo e mais barato, e na fama de resistêntes, que não precisam se preocupar, qualquer 20 reais na esquina resolve o problema, mas na realidade não é assim. Ainda não possuo a verba, mas estou de olho em varios. Com seu relato, agora ficarei atento a detalhes que não considerava inicialmente!

  24. Diaulas pinheiro

    Amigo , parabéns pela matéria , adoro ler estes compartilhamento de experiências , eu nm d longe posso me dar ao luxo de fazer estas “ aventuras “ , más “ estórias “ como a sua soma conhecimento , e assim que vejo .!!!

  25. Douglas Goulart Rodrigues

    Creio que temos que realizar visitas sonhos, eu demorei 5 meses para encontrar um omega 4.1 vinho. Eu encontrei um monte, porém destruídos, ex donos do queriam dar cavalo de pau no carro. Demorou, mas hoje tenho guardado na minha garagem um omega 4.1 vindo como eu sempre sonhei, ando somente de final de semana e estou extremamente feliz. Minha próxima aquisição será uma BMW 320i. E assim segue a vida férias de sonhos.

  26. Ralph

    Ótima matéria! Tenho uma Pajero Full diesel 2008, com 320.000 km rodados, em perfeito estado de conservação. Manutenção preventiva a cada 10.000km sem economia, e o carro está um espetáculo, tudo funcionando. Muito conforto, espaço, capacidade de carga e simplicidade, num projeto de sucesso pensado para durar. Não pago nem mais IPVA. Difícil pensar em se desfazer do carro…

  27. Eric - @chato_pra_carro

    Muito bacana! Li com gosto… E não diferente de você, também quero um Passat B6 Variant (de preferência um VR6 😁). Eu sempre opto por carros mais completos e um pouco mais usados do que mais novos e mais pelados/ou sem graça.

  28. Walcir Augusto Wehrle

    Eu acho que depende um tanto da kilometragem e do histórico de manutenção, além do ano/modelo do veículo. Eu comprei uma Avant 2019 no ano passado, com 46 mil km e revisões feitas na concessionária. Passei pela inspeção veicular antes e negociei ainda um desconto com base nos achados. Comprei por cerca de 11% abaixo da FIPE e com o emplacamento do ano antecipadamente pago. Foi um bom negócio na minha opinião. Investimentos feitos até agora: 4 pneus novos, troca de todas as pastilhas de freio, o que se pode considerar como despesa normal. Fora isto, foram duas revisões padrão que optei fazer na Audi, além de uma revisão inicial que mandei fazer pra ficar mais tranquilo com a compra.
    Teve sustos com custos ? Teve: na Audi me pediram R$ 7,2 mil para a troca das pastilhas e sensor de freio. Coloquei Brembo por fora e me custou R$ 1,6 mil. Na soleira das portas dianteiras tem um logo da S-Line iluminado, ambas queimadas no meu carro. Orçamento da Audi – pasmem – R$ 14 mil! Encontrei em um desmanche por R$ 550 o par…
    Vale a pena fazer os serviços na concessionária? Eu acho que vale. Qualidade do serviço/atendimento, garantia oferecida, ajustes e detalhes que somente a concessionária faz, e no meu caso, já me deram um carro reserva, sem custo adicional, em duas ocasiões onde precisaram ficar com o veículo até o dia seguinte. Rodei de Audi 2025 por conta 😉

  29. Téo Barbosa

    Parece que a matéria foi escrita pra mim, hahaha
    Muito obrigado, bom demais ler um texto assim, bem escrito e sem firulas ou propagandas embutidas.
    Estou atrás de um usado que dê gosto de usar, sou apaixonado por sedans.

  30. Fabio Carioca

    A matéria é boa, mas gostaria de esclarecer que por gostar de carro, que hoje tenho um Toyota Corolla, justamente por já ter tudo muitas aventuras e prejuízos.

  31. Dreadwings

    O RR também conhecido como uma laranja sem suco.

  32. Victor

    Também me aventurar no passado, em 1996 comprei um Diplomata 6cc, 1988 com 65mil km. Consumo alto, seguro carro, mas o ronco do motor, o prazer de dirigir e o olhar desviado de quem passava valeram a pena. Em 2001 furtaram-no na frente de casa. De la pra cá só compras conscientes. Um dia ainda volto a me aventurar…….

  33. Eduardo Pincigher

    Semana passada, a minha coluna falava de dez carros que saíram de linha e não tiveram substitutos. Eu citei a Pajero Full. Não há nada igual nesse segmento

  34. Eduardo Pincigher

    Somos bem parecidos. Eu sou até hoje apaixonado pelo Ômega CD, mas tentaria achar um 3.0. Foi o melhor carro nacional que testei no início dos anos 90. E adivinha o novo RR que comprei no lugar da Variant?

  35. Eduardo Pincigher

    É uma visão muito particular. Não tenho subsídios pra confirmar se estou certo ou não. Pela lógica, eu teria receio de qualquer Híbrido usado, fora de garantia. Vc terá dois powertrains diferentes para se preocupar com manutenção. Isso .é assusta no híbridos usados.

  36. Eduardo Pincigher

    O tesao que eu tinha pelo carro seguinte. Só isso. comprei uma Série 3 F30. Eu sonhava em ter uma Série 3 desde o início dos anos 90, quando testei uma das primeiras a chegar ao Brasil. Vou contar essa história numa das próximas colunas

  37. Roger

    Bom dia. Bacana o texto resto de rico. Adquiri um Hyundai Azera 12 top de série. Lindo, robusto, tudo de bom. Seja esse ou qualquer outro modelo de luxo usado vão dizer que a manutenção é cara, que bebe muito, que isso, que aquilo. Mas apesar disso tudo vale o custo benefício de poder pegar estrada em um carro potente, no meu caso um V6 3.0, só acelerar parece um jato, sem contar o conforto para motorista e passageiros, sem os apertos de um carro compacto.
    top demais a matéria

  38. André

    Tive uma Toro1.3 turbo zero km comprada por 145k que fundiu o motor com 33 mil km Trocado motor na garan̈tia, vendi por 115k. Peguei birra do downsizing. Comprei um Azera V6 2011 de 275cv por 40k. Gastei uns 10k nele de manutenção preventiva e multimídia, 4 pneus Michelin, etc. Se eu rodar 3 anos e entregar de graça pra alguém já me fez feliz e deu menos prejuízo q e Toro.

  39. Leandro Pessoa

    Não chega a ser um RR, mas os carros antigos tem seu lugar. Sonho é uma Ranger STX 1997.

  40. Geison Kallahan

    ola tô em dúvida entre uma X1 2019 completa ou uma Hilux gasolina 2021

  41. 💀GHOC💀

    Vsf

  42. Eduardo Pincigher

    É um bom ponto. Boa! Gostar de carro também significa não se aventurar mais em barcas furadas…rs

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