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Ficou no passado

5 carros que as montadoras deixaram para trás

Alguns segmentos que já fizeram sucesso desapareceram, e esses tipos de carros e carrocerias viraram raridade hoje

4 min de leitura

Carros e smartphones talvez sejam os produtos que mais mudam ao longo do tempo. Um celular de dez anos atrás não faz metade do que um de hoje em dia é capaz de realizar. Tal qual um automóvel da década passada não consegue acompanhar as tendências da atualidade.

Isso faz com que muitos modelos e segmentos passem por transformações tão gigantes que eles deixam de existir. Quer seja por força da lei, por demandas de mercado ou por pura preferência do consumidor. Por isso, alguns carros nunca mais vão voltar.

Aventureiros compactos

Renault Stepway bronze de frente
Renault Stepway [Divulgação]

Agradeça (ou condene) os aventureiros pela existência dos SUVs compactos. Esse segmento foi moda no começo dos anos 2000 e 2010, sendo guiados pela Fiat Palio Weekend Adventure. Contudo, os fabricantes perceberam que é possível ganhar mais dinheiro com um SUV derivado de um hatch do que uma versão aventureira.

A Honda fez isso ao desistir de fazer um Fit Twist para lançar o WR-V. O Polo não tem versão Cross porque o Nivus faz esse papel. Já o Argo tem a variante Trekking, mas Pulse e Fastback agregam mais valor e custam mais caro. Além disso, a Renault indiretamente substituiu Sandero, Logan e Stepway pelo Kardian.

Conversíveis generalistas

Renault Mégane CC [divulgação]
Renault Mégane CC [Divulgação]

Lembra da época em que a Peugeot fazia versões conversíveis dos hatches 206 e 307? Ou a Ford tinha o Escort conversível? Bom, esse tipo de variante não existirá mais. Os conversíveis são modelos do segmento premium, com produção cara e vendas baixíssimas.

Sobrou para as marcas de luxo produzirem esse tipo de carroceria. Ainda assim, não são todas que se aventuram nessa categoria. A Audi cortou seus modelos sem teto nos últimos anos, a Volvo não tem nenhum conversível e a Mercedes-Benz também aposentou alguns.

Câmbio manual em carros médios

carros
Honda Civic manual [divulgação]

Ainda que na Europa eles encontrem um pouco mais de sobrevida (até a obrigatoriedade da venda de carros elétricos), os modelos de porte médio com câmbio manual estão com os dias contados. A exceção fica por conta das picapes que precisam do câmbio manual para o trabalho em situações bem específicas.

E atente-se, até o segmento de compactos logo verá a morte do pedal da embreagem: nos SUVs já é raridade e nos sedans está se tornando algo incomum. Mas nos hatch ainda há sobrevida por causa do preço.

Peruas brasileiras

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Volkswagen Parati [Divulgação]

Desde que a Fiat Weekend morreu por conta da lei que obrigada instalação de Isofix, encosto de cabeça e cinto de segurança para todos os passageiros, nunca mais tivemos peruas feitas no Brasil. Esse segmento já foi enterrado pelas minivans e pelos SUVs em muitos mercados, como Estados Unidos e Brasil.

Tal qual o câmbio manual, elas ainda encontram o seu público na Europa, tanto que lá as station wagons vendem mais que os sedans. O problema é que ter uma perua produzida no Brasil será algo impossível de ver nos próximos anos. A não ser que o mercado de uma guinada e os SUVs se tornem algo cafona.

Faróis escamoteáveis

Mazda Miata de primeira geração [divulgação]
Mazda Miata de primeira geração [divulgação]

Leis rígidas de proteção para pedestres na Europa e nos Estados Unidos deram fim a uma das tendências mais legais dos anos 1990. Os faróis escamoteáveis permitiam que um carro tivesse perfil mais aerodinâmico de dia e um charmoso par de olhos abertos durante a noite.

Além disso, modelos como Mazda Miata, Honda NSX e até alguns Porsches e Ferraris ficaram famosos por seus faróis que se abriam e fechavam. Hoje ver esse tipo de aparato seria algo impossível, pois o mecanismo torna a área mais exposta a ferimentos graves a pedestres em caso de acidentes.

Que outro tipo de carros nunca mais veremos? Conte nos comentários.


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João Brigato

Formado em jornalismo e design de produto, é apaixonado por carros desde que aprendeu a falar e andar. Tentou ser designer automotivo, mas percebeu que a comunicação e o jornalismo eram sua verdadeira paixão. Dono de um Jeep Renegade Sem Nome, até hoje se arrepende de ter vendido seu Volkswagen up! TSI.

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