O Fiat Panda foi lançado originalmente em 1980, na Europa, com um design quadrado associado à robustez e ao baixo custo de manutenção. Uma proposta acessível para o dia a dia. Não à toa, ele serviu de inspiração para o projeto do Uno nacional, um dos grandes sucessos da Fabbrica Italiana di Automobili Torino ou Fábrica Italiana de Automóveis de Turim.
Apresentado no Salão de Genebra, na Suíça, de 1980, o Fiat Panda passou a ser comercializado na Itália no início do mesmo ano. As linhas do exterior foram assinadas pela Italdesign, sob a tutela de Giorgetto Giugiaro e Aldo Mantovani,e fabricado até 2003. Com a nova geração do Grande Panda, selecionamos cinco versões do modelo da Fiat que fizeram história.
4×4

A história do Panda 4×4 inicia em 1983, três anos depois da estreia oficial. Com base no sucesso inicial, a marca lançou uma opção com tração nas quatro rodas e preço acessível. A produção ocorria em duas etapas: na Áustria, eram fabricados os componentes de transmissão (embreagem, caixa de velocidades e eixo traseiro com diferencial, por exemplo), que eram enviados posteriormente para a fábrica da FIAT em Termini Imerese para montagem com o restante do veículo.
O motor transversal de 965 cm3 produzia 48 cv, enquanto o câmbio era de cinco marchas e o peso de só 740 kg. Entre as capacidades no off-road, o Panda 4×4 podia encarar inclinações de até 50% e vinha equipado com pneus específicos. Entre as versões oferecidas estavam Base, S, Trekking e Country Club, para citar.
Climbing

A edição Climbing oferecia uma maior altura de rodagem em relação ao solo, além de rodas e pneus maiores comparada às demais edições. Uma diferença do Climbing, no entanto, é a falta do bloqueio de diferencial nem da transmissão com redução.
O Panda Climbing pode ser identificado pelas suspensões ligeiramente mais altas, os plásticos aparentes no exterior da carroceria desenhada com linhas quadradas e também pelo emblema alusivo à configuração logo abaixo da nomenclatura Panda, ao lado da placa traseira.
Cross

Outra versão do Fiat Panda é a Cross, que mostra faróis e lanternas diferentes. Ao contrário da Climbing, a Cross traz o bloqueio do diferencial e suspensões reforçadas, para ajudar a vida do motorista e dos ocupantes na hora de superar as adversidades do fora de estrada.
Lançada em 2006 na Itália, a versão Cross do Panda também esteve à venda em outros mercados, incluindo países com o volante à direita. Dependendo do ano, o modelo possui motores a diesel, a gasolina ou até híbrido.
100 HP

Esta é a configuração mais esportiva do Fiat Panda, equipada com motor 1.4 16V Fire, emprestado do Punto. No mercado europeu, rendia 99 cv, possibilitando acelerar da imobilidade aos 100 km/h em 9,5 segundos e cravar uma velocidade máxima de 185 km/h. Um foguete de bolso à época!
Além disso, o Panda 100HP trazia uma calibração específica de suspensão orientada para o desempenho, com molas, amortecedores e buchas mais firmes, cooperando na dinâmica do carro nas curvas. O Panda 100HP foi oferecido até julho de 2010, quando passou a vigorar o endurecimento das normas de emissões.
Van

O Panda Van foi lançado em 1986, como uma versão de carga do hatchback, com o banco traseiro removido e as janelas traseiras substituídas por painéis de plástico. Originalmente, a fabricação durou de 1986 até 1994, sendo comercializado com motores a diesel ou gasolina.
De acordo com o site italiano do fabricante, atualmente, o Pandina Van é parte da linha Profissional e possui duas versões (Icon e Pop), podendo ter a carroceria finalizada em tons chamativos e divertidas. O diferencial está na capacidade de carga 1 m³, com a carroceria transmitindo 3,68 m de comprimento. Já o motor 1.0 com sistema semi-híbrido rende 65 cv, casado a câmbio manual.
Quais são as suas expectativas para a chegada no ano que vem do Grande Panda/Novo Uno 2026 no próximo ano? Compartilhe sua opinião nos comentários!



