A Volvo é reconhecida no mundo todo por ser uma das marcas mais seguras do planeta. Seus carros são referência, e até outras empresas do mesmo grupo, como a Zeekr, contam com recursos como o modo pet, que deixa o interior climatizado quando o dono não está no veículo. Mas dessa vez, a marca sueca se viu no centro de uma reviravolta que ninguém esperava.
Uma mulher de Nova Jersey está processando a montadora, alegando que o sistema de abertura automática do porta-malas — aquele que permite abrir o compartimento apenas com o movimento do pé sob o para-choque — teria falhado e feito ferimentos graves na cabeça.
Segundo a ação, o responsável por acionar o sensor não foi uma pessoa, mas sim um cachorro que passou correndo por baixo do carro.
História louca
De acordo com informações do site Carscoops, o incidente aconteceu durante uma trilha em outubro de 2023, mas a ação judicial foi aberta apenas agora, em outubro de 2025, na Suprema Corte de Ocean County, nos Estados Unidos. A vítima, identificada como Megan Kohr, afirma ter sofrido lesões sérias e permanentes depois que a tampa traseira do Volvo se fechou de forma repentina.
O processo diz que o sistema de porta-malas elétrico da Volvo não teria mecanismos de segurança para evitar ativações acidentais, nem um sistema de reversão automática ao detectar uma pessoa, algo esperado em veículos desse nível de sofisticação.
Os porta-malas elétrico dos carros oferecem, muitas vezes, a abertura e fechamento com o movimento dos pés para pessoas com as mãos ocupadas. O recurso está presente em vários modelos da marca, como os XC60, XC90 e EX90, mas agora tornou-se parte de uma ação.
Curiosamente, a Volvo já havia anunciado recentemente um recall do EX90 por conta de uma falha em peças fornecidas por terceiros, capazes de causar mau funcionamento do porta-malas. Segundo a empresa, o chamado envolveu 1.119 unidades produzidas entre abril de 2024 e fevereiro de 2025, mas não tem relação direta com o acidente citado no processo.
Agora, caberá à Justiça determinar se o acidente foi causado por um defeito de fabricação, erro humano ou simplesmente uma enorme dose de azar.
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