Cinco carros que não duraram muito tempo no Brasil

O mercado automotivo é bem diversificado, tendo diversos modelos e montadoras em sua composição. Muitos automóveis são lançados e logo fazem um tremendo sucesso e vivem por anos no mercado. Um belo exemplo é o Ford Mustang, o qual completou 60 anos em 2024. Por outro lado, existem carros que não duraram quase nada e o Brasil já os conheceu de perto.

Inclusive, a lista de hoje vai testar sua memória e quem sabe te dar aquela nostalgia. Vamos te dar detalhes de cinco veículos que viveram por pouco tempo como 0km nas concessionárias brasileiras. Então, aperte os cintos e prepare-se para uma rápida viagem no túnel do tempo.

CAOA Chery Tiggo 3X – um ano

Se estivesse vivo, o Tiggo 3X estaria entre os modelos mais baratos da marca chinesa e bateria de frente com o Renault Kardian, Fiat Pulse e Volkswagen Tera. O SUV subcompacto com visual sofisticado foi revelado em 2021, mas morreu em meados de 2022. Trazia diversos itens de série, tinha um inédito motor 1.0 turbo flex de 102 e câmbio automático do tipo CVT. Só que, a fábrica que cuidava da sua produção ia receber profundas mudanças.

Elas serviriam para atualizar o maquinário e assim a instalação poderia produzir carros eletrificados. Só que, isso ficou apenas no papel. Se você não se importa tanto com desvalorização, procure por alguma unidade usada dele, ao menos você terá a chance de ter um SUV em sua garagem e já equipado com propulsor turbinado.

Seres 3 e 5 – um ano

Assim como o Tiggo 3X, os dois carros elétricos da Seres não duraram muito tempo no Brasil. A marca chinesa gostou bastante do sucesso da BYD e GWM em oferecer modelos elétricos mais acessíveis. Em julho de 2023 ela anunciou sua chegada com os SUVs elétricos 3 e 5. O primeiro tinha um porte mais compacto e tinha preços nos arredores de R$ 200 mil. Assim, batia de frente com os BYD Yuan Plus e Pro e o Peugeot e-2008.

Já o 5 era um SUV maior, com pegada ainda mais sofisticada. Ele contava com dois motores e 585 cv, um dos grandes apelos. Contudo, custava quase R$ 400 mil, o que deve ter assustado parte da clientela. A marca até tentou se estruturar no Brasil, mas chegou com a ideia de não ter tantas concessionárias abertas e fazer mais vendas pela internet. Aliás, vale lembrar que a Seres é uma parceira da Huawei lá fora.

Kia Rio – um ano

Os três primeiros automóveis dessa lista não passaram de um ano cheio de vendas em solo brasileiro. O Rio era um modelo bastante aguardado pelos fãs da marca. Afinal de contas, ele era uma espécie de HB20 da Kia. Tinha visual agradável, diversos equipamentos de série e contava com motor 1.6 aspirado de pouco mais de 120 cv. Como era importado, sofreu com o dólar e seu motor não era turbinado, algo que os rivais veteranos já tinham.

Como a economia internacional influenciava nas importações, o hatch sofria com altos preços. Na época, sua versão mais acessível custava mais de R$ 78 mil. Este valor batia de frente com versões intermediárias dos seus rivais e colava até nos preços de SUVs compactos. O resultado foram baixas vendas e fim de sua importação com menos de dois anos de vida por aqui.

Jeep Compass 2.0 flex 4×4 – alguns meses

De todos os carros que não duraram muito tempo à venda em solo brasileiro, o Compass 2.0 flex 4×4 é o que mais chama atenção. Ele não teve o propósito de ser uma versão fixa do portfólio, mas serviu como uma análise para a marca. Surpreendentemente, essa versão era baseada na Sport e trazia o sistema 4×4 em parceria com o motor 2.0 aspirado de 166 cv. Seu câmbio era automático de nove marchas.

A ideia da Jeep era ver se um modelo flex combinava com tração nas quatro rodas. O Compass Sport 4×4 trazia diversos itens de série e contava com visual sóbrio. Contudo, a transmissão diferenciada e que equipava apenas as variantes a diesel deixou essa versão “acessível” muito cara. Cerca de 500 unidades foram vendidas entre 2017 e 2018 e que agora podem ser achadas (com muita pesquisa) no mercado de usados.

Hyundai Veloster – três anos

Por fim, este é um dos carros que não durou muito tempo à venda no Brasil, só que fez um rebuliço quando chegou. O Veloster se apoiava no visual esportivo e principalmente na estética de ter três portas. Inclusive, ele é o único modelo da lista que viveu mais de um ano em solo nacional. Ele deu o ar da graça em 2011 e se despediu dos brasileiros em 2014.

Porém, ele viveu uma polêmica das grandes. O que acontece é que a Hyundai afirmou na época que ele tinha motor de 140 cv, o que dava ao modelo um desempenho mais que satisfatório e que combinava com sua áurea de esportivo. Mas, no papel ele usava mesmo era o motor 1.6 de 128 cv, potência parecida com a do HB20, que não queria ser esportivo. Ele segue vivo lá fora e não há previsão para que volte ao país.

Você se lembra de algum desses carros? Conte nos comentários

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