Honda Amaze: como é o WR-V sedan de baixo custo?

Enquanto no Brasil a família Honda começa com City e agora com o WR-V, em alguns mercados emergentes, a fabricante japonesa conta com uma família de carros subcompactos. Existe o WR-V como SUV subcompacto menor do que o nosso modelo, mas também um interessantíssimo sedan, o Honda Amaze.

Atualmente na terceira geração, o Honda Amaze surgiu em 2013 como versão de tres volumes do hatch subcompacto de baixo custo, o Brio. Ele ganhou certa vida própria na segunda geração, que foi produzida entre 2018 e 2024. Mas, desde o ano passado, ele se aproximou mais de City, HR-V e WR-V do que do Brio.

Apresentado em 4 de dezembro de 2024 na Índia, o Honda Brio de terceira geração é produzido somente em um fábrica no mundo e representa a porta de entrada da marca japonesa na Índia e em alguns países no qual ele é exportado. A plataforma é a mesma do City, HR-V, WR-V e Fit, o tornando um carro maior nessa geração.

Pequeno de tudo

Contudo, como a Índia tem incentivos fiscais para carros de até 4 metros de comprimento, ele se tornou um sedan encurtado com frente e traseira bem achatadas. Na fita métrica ele ainda marca 1,73 m de largura (apenas 6 cm mais estreito que o WR-V), 1.50 m de altura e entre-eixos de 2.47 m. 

Em todos os mercados em que o imrão sedan do Honda WR-V é vendido, a marca o equipa com motor 1.2 quatro cilindros aspirado de 90 cv. A transmissão pode ser manual de cinco marchas ou automática do tipo CVT com sete marchas simuladas – exatamente a mesma caixa usada pelos Honda brasileiros.

City + WR-V = Amaze

Apesar de ser um carro bonito, o Amaze sofre de uma séria crise de identidade. A frente é praticamente idêntica à do novo Honda WR-V, enquanto a traseira pode facilmente ser confundida com a do City.  Já o interior é praticamente o mesmo do recém-lançado SUV compacto japonês, mas com um toque de Civic.

Apesar de não ter capô tão reto, a frente do Amaze é bem chapada tal qual a do WR-V. O SUV e o sedan compartilham o formato mais quadrado da grade frontal e a pestana cromada que liga a abertura de ar aos faróis, só que o Amaze tem a peça mais fina. Já os faróis full-LED com dois projetores são praticamente iguais entre os dois modelos.

Se você não reparar a traseira mais reta e a tampa do porta-malas curta, é praticamente impossível não confundir o Amaze com o City. O formato das lanternas é o mesmo, assim como a localização da placa. Até mesmo o desenho do para-choque é muito parecido entre os dois modelos.

Já a cabine traz o mesmo layout básico do WR-V, incluindo as mesmas forrações de portas, console central e até o layout do ar-condicionado que foge do padrão da Honda. A maior diferença é que o Amaze não conecta a moldura da central multimídia e os botões do ar-condicionado, criando uma faixa que liga as saídas de ar como acontece no Civic.

Você teria um Honda Amaze se fosse vendido no Brasil? Conte nos comentários.