A Jeep apresentou na última segunda-feira (18) a linha 2026 do Commander, o primeiro facelift desde sua chegada ao Brasil em 2021. O modelo de sete lugares recebeu ajustes pontuais no design e segue com as três motorizações conhecidas: o 1.3 turbo flex T270, o 2.0 turbo Hurricane e o 2.0 turbodiesel. A Jeep também já divulgou quanto custa as revisões do SUV.
Na dianteira, as novidades ficam por conta de novos faróis, para-choque redesenhado com moldura superior, além de lanternas interligadas na traseira. As rodas também ganharam novos desenhos, e no interior a marca trocou a manopla de câmbio nas versões a diesel e na esportiva Blackhawk.
Custos de manutenção
Um ponto que sempre preocupa quem pensa em comprar um SUV de sete lugares é o custo de manutenção. A Jeep divulgou os valores de revisão para cada motorização.

Commander 1.3 turbo flex T270 de 176 cv e 27,5 kgfm com câmbio automático de seis marchas
- 1ª revisão (12.000 km ou 1 ano): R$ 857,00
- 2ª revisão (24.000 km ou 2 anos): R$ 965,00
- 3ª revisão (36.000 km ou 3 anos): R$ 822,00
- 4ª revisão (48.000 km ou 4 anos): R$ 1.000,00
- 5ª revisão (60.000 km ou 5 anos): R$ 1.583,00

Commander 2.2 turbodiesel de 200 cv e 45,9 kgfm com câmbio automático de nove marchas
- 1ª revisão (20.000 km ou 1 ano): R$ 1.820,00
- 2ª revisão (40.000 km ou 2 anos): R$ 1.791,00
- 3ª revisão (60.000 km ou 3 anos): R$ 2.032,00
- 4ª revisão (80.000 km ou 4 anos): R$ 1.791,00
- 5ª revisão (100.000 km ou 5 anos): R$ 1.620,00

Commander 2.0 turbo Hurricane com 272 cv e 40,8 kgfm e câmbio automático de nove marchas
- 1ª revisão (12.000 km ou 1 ano): R$ 870,00
- 2ª revisão (24.000 km ou 2 anos): R$ 1.140,00
- 3ª revisão (36.000 km ou 3 anos): R$ 870,00
- 4ª revisão (48.000 km ou 4 anos): R$ 1.740,00
- 5ª revisão (60.000 km ou 5 anos): R$ 1.933,00
Quanto custa manter cada versão por 5 anos
Para facilitar a conta, somamos todas as revisões até 5 anos de uso. As versões Longitude, Limited e Overland com motor 1.3 turbo flex tem o valor total de R$ 5.227. Já a configuração Overland Diesel é a mais cara, claro, que custa R$ 9.054. Por fim a opção Blackhawk sai um total de R$ 6.553.

Aqui dá para perceber que a lógica do diesel é mais caro de manter, pois as revisões são mais longas (a cada 20 mil km), mas envolvem peças e fluidos mais caros. Já o 1.3 flex é o mais em conta, mas exige revisões mais frequentes (a cada 12 mil km). O Hurricane, por sua vez, fica no meio-termo, com revisões um pouco mais caras, mas ainda abaixo do diesel.
Consumo
Outro ponto importante é saber quanto custa rodar com cada motorização. Considerando um uso médio brasileiro de 12.000 km por ano, vamos às contas, de acordo com os dados do Inmetro:
Commander 1.3 turbo flex
Consumo: Cidade: 10 km/l (gasolina) e 6,9 km/l (etanol). Estrada: 11,5 km/l (gasolina) e 8,3 km/l (etanol)
Com tanque de 61 litros, ele roda até 701 km na gasolina em ciclo rodoviário. Se abastecido com etanol, a autonomia cai para 506 km.
Commander 2.2 turbodiesel
Consumo: Cidade: 10,3 km/l; Estrada: 13,4 km/l
Também com 61 litros de tanque, a autonomia pode passar de 817 km na estrada. Isso explica por que muitos ainda preferem o diesel: maior autonomia e torque elevado, ótimo para viagens.
Commander 2.0 turbo Hurricane
Consumo: Cidade: 8 km/l; Estrada: 10,3 km/l
É a versão mais potente, mas também a que bebe mais. Seu tanque rende até 628 km na estrada, o que faz o motorista parar mais no posto.
Quanto é necessário manter então?
Na versão T270 1.3 turbo flex, o custo de uso no primeiro ano é relativamente controlado. Com consumo médio de 10,6 km/l na gasolina, rodando 12.000 km ao ano, o gasto com combustível chega a cerca de R$ 6.777. Somando a primeira revisão, que custa R$ 857, a despesa total do primeiro ano fica em aproximadamente R$ 7.634, o que representa pouco mais de R$ 640 por mês.

Já no caso da 2.2 turbodiesel 4×4, a vantagem no consumo não se traduz em economia no primeiro ano. O motor registra média de 11,5 km/l, o que gera um gasto de cerca de R$ 6.784 em diesel ao longo de 12.000 km. A primeira revisão, porém, é mais cara, custando R$ 1.820. Com isso, a conta do primeiro ano fecha em aproximadamente R$ 8.604, o equivalente a R$ 720 mensais.
Por fim, a versão 2.0 turbo Hurricane a gasolina é a mais pesada no bolso. O consumo combinado é de 8,9 km/l, o que leva a um gasto de R$ 8.096 em combustível no ano, considerando os mesmos 12.000 km. Acrescentando a primeira revisão, de R$ 870, o custo total do primeiro ano sobe para R$ 8.966, o que representa algo em torno de R$ 750 por mês.
Dimensões e espaço interno

Mesmo com o facelift, o Commander manteve suas dimensões generosas. Ou seja, são 4,76 metros de comprimento, 1,85 m de largura,1,68 m de altura e um ótimo entre-eixos de 2,79 m.No porta-malas, são 661 litros com cinco lugares em uso. Se os sete bancos estiverem de pé, o espaço fica em 233 litros.
E você, compraria qual versão do Jeep Commander? Achou barato mantê-lo? Deixe sua opinião nos comentários!



