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Jeep Commander 2026: veja quanto custa manter o SUV de sete lugares

Primeiro facelift do SUV de sete lugares traz mudanças no visual e revela quanto custa mantê-lo em cada motorização

5 min de leitura

A Jeep apresentou na última segunda-feira (18) a linha 2026 do Commander, o primeiro facelift desde sua chegada ao Brasil em 2021. O modelo de sete lugares recebeu ajustes pontuais no design e segue com as três motorizações conhecidas: o 1.3 turbo flex T270, o 2.0 turbo Hurricane e o 2.0 turbodiesel. A Jeep também já divulgou quanto custa as revisões do SUV.

Na dianteira, as novidades ficam por conta de novos faróis, para-choque redesenhado com moldura superior, além de lanternas interligadas na traseira. As rodas também ganharam novos desenhos, e no interior a marca trocou a manopla de câmbio nas versões a diesel e na esportiva Blackhawk

Custos de manutenção

Um ponto que sempre preocupa quem pensa em comprar um SUV de sete lugares é o custo de manutenção. A Jeep divulgou os valores de revisão para cada motorização.

Jeep Commander Longitude de frente estático
Jeep Commander Longitude [Divulgação]

Commander 1.3 turbo flex T270 de 176 cv e 27,5 kgfm com câmbio automático de seis marchas

  • 1ª revisão (12.000 km ou 1 ano): R$ 857,00
  • 2ª revisão (24.000 km ou 2 anos): R$ 965,00
  • 3ª revisão (36.000 km ou 3 anos): R$ 822,00
  • 4ª revisão (48.000 km ou 4 anos): R$ 1.000,00
  • 5ª revisão (60.000 km ou 5 anos): R$ 1.583,00
Jeep Commander Overland diesel em movimento na estrada
Jeep Commander Overland diesel [Divulgação]

Commander 2.2 turbodiesel de 200 cv e 45,9 kgfm com câmbio automático de nove marchas

  • 1ª revisão (20.000 km ou 1 ano): R$ 1.820,00
  • 2ª revisão (40.000 km ou 2 anos): R$ 1.791,00
  • 3ª revisão (60.000 km ou 3 anos): R$ 2.032,00
  • 4ª revisão (80.000 km ou 4 anos): R$ 1.791,00
  • 5ª revisão (100.000 km ou 5 anos): R$ 1.620,00
Jeep Commander Blackhawk 2026 de frente em movimento na estrada
Jeep Commander Blackhawk [Divulgação]

Commander 2.0 turbo Hurricane com 272 cv e 40,8 kgfm e câmbio automático de nove marchas

  • 1ª revisão (12.000 km ou 1 ano): R$ 870,00
  • 2ª revisão (24.000 km ou 2 anos): R$ 1.140,00
  • 3ª revisão (36.000 km ou 3 anos): R$ 870,00
  • 4ª revisão (48.000 km ou 4 anos): R$ 1.740,00
  • 5ª revisão (60.000 km ou 5 anos): R$ 1.933,00

Quanto custa manter cada versão por 5 anos

Para facilitar a conta, somamos todas as revisões até 5 anos de uso. As versões Longitude, Limited e Overland com motor 1.3 turbo flex tem o valor total de R$ 5.227. Já a configuração Overland Diesel é a mais cara, claro, que custa R$ 9.054. Por fim a opção Blackhawk sai um total de R$ 6.553.

Jeep Commander Overland diesel em movimento na estrada
Jeep Commander Overland diesel [Divulgação]

Aqui dá para perceber que a lógica do diesel é mais caro de manter, pois as revisões são mais longas (a cada 20 mil km), mas envolvem peças e fluidos mais caros. Já o 1.3 flex é o mais em conta, mas exige revisões mais frequentes (a cada 12 mil km). O Hurricane, por sua vez, fica no meio-termo, com revisões um pouco mais caras, mas ainda abaixo do diesel.

Consumo 

Outro ponto importante é saber quanto custa rodar com cada motorização. Considerando um uso médio brasileiro de 12.000 km por ano, vamos às contas, de acordo com os dados do Inmetro:

Commander 1.3 turbo flex

Consumo: Cidade: 10 km/l (gasolina) e 6,9 km/l (etanol). Estrada: 11,5 km/l (gasolina) e 8,3 km/l (etanol)

Com tanque de 61 litros, ele roda até 701 km na gasolina em ciclo rodoviário. Se abastecido com etanol, a autonomia cai para 506 km.

Commander 2.2 turbodiesel

Consumo: Cidade: 10,3 km/l; Estrada: 13,4 km/l

Também com 61 litros de tanque, a autonomia pode passar de 817 km na estrada. Isso explica por que muitos ainda preferem o diesel: maior autonomia e torque elevado, ótimo para viagens.

Commander 2.0 turbo Hurricane

Consumo: Cidade: 8 km/l; Estrada: 10,3 km/l

É a versão mais potente, mas também a que bebe mais. Seu tanque rende até 628 km na estrada, o que faz o motorista parar mais no posto.

Quanto é necessário manter então? 

Na versão T270 1.3 turbo flex, o custo de uso no primeiro ano é relativamente controlado. Com consumo médio de 10,6 km/l na gasolina, rodando 12.000 km ao ano, o gasto com combustível chega a cerca de R$ 6.777. Somando a primeira revisão, que custa R$ 857, a despesa total do primeiro ano fica em aproximadamente R$ 7.634, o que representa pouco mais de R$ 640 por mês.

Interior do Jeep Commander 2026
Jeep Commander Blackhawk [Divulgação]

Já no caso da 2.2 turbodiesel 4×4, a vantagem no consumo não se traduz em economia no primeiro ano. O motor registra média de 11,5 km/l, o que gera um gasto de cerca de R$ 6.784 em diesel ao longo de 12.000 km. A primeira revisão, porém, é mais cara, custando R$ 1.820. Com isso, a conta do primeiro ano fecha em aproximadamente R$ 8.604, o equivalente a R$ 720 mensais.

Por fim, a versão 2.0 turbo Hurricane a gasolina é a mais pesada no bolso. O consumo combinado é de 8,9 km/l, o que leva a um gasto de R$ 8.096 em combustível no ano, considerando os mesmos 12.000 km. Acrescentando a primeira revisão, de R$ 870, o custo total do primeiro ano sobe para R$ 8.966, o que representa algo em torno de R$ 750 por mês.

Dimensões e espaço interno

Jeep Commander Blackhawk 2026 branco na trilha de areia
Jeep Commander Blackhawk [Divulgação]

Mesmo com o facelift, o Commander manteve suas dimensões generosas. Ou seja, são 4,76 metros de comprimento, 1,85 m de largura,1,68 m de altura e um ótimo entre-eixos de 2,79 m.No porta-malas, são 661 litros com cinco lugares em uso. Se os sete bancos estiverem de pé, o espaço fica em 233 litros.

E você, compraria qual versão do Jeep Commander? Achou barato mantê-lo? Deixe sua opinião nos comentários!


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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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