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Status cult!

Por que o Volkswagen Scirocco é tão sensacional

O Volkswagen Scirocco nunca foi vendido oficialmente no Brasil, mas ainda assim continua sendo objeto de cobiça

3 min de leitura

O Volkswagen Scirocco foi lançado em 1974, durante o Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, seis meses antes do Golf, como sucessor do Karmann Ghia. Com linhas retas assinadas por Giorgetto Giugiaro, a primeira geração durou até 1981, quando deu lugar à segunda. Após um hiato, a terceira geração surgiu em 2008.

O modelo nunca foi vendido oficialmente no Brasil, embora algumas unidades tenham chegado por importação independente. O nome vem de um vento quente e seco que sopra do deserto do Saara em direção ao sul da Europa, transmitindo a ideia de força e agilidade que o fabricante quis associar ao modelo. Mas, afinal, o que o torna tão especial?

Vendido em mercados selecionados

Volkswagen Scirocco amarelo de primeira geração em movimento na estrada
Volkswagen Scirocco [Divulgação]

Apesar de ser considerado um modelo icônico da Volkswagen, o Scirocco nunca esteve disponível em todos os mercados ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Essa ausência oficial deu a ele status de cult, valorizado por colecionadores e fãs da marca. Os preços altos, resultado da importação e da raridade, apenas reforçam seu caráter especial.

Plataforma do Golf

Volkswagen Scirocco de primeira geração amarelo parado de traseira
Volkswagen Scirocco [Divulgação]

O ponto de partida para o Scirocco foi o Karmann Ghia, produzido entre 1950 e 1970. A ideia da Volkswagen era criar um substituto à altura, capaz de atrair jovens e consumidores em busca de desempenho ao volante. Assim, o Scirocco nasceu sobre a mesma plataforma do Golf, lançado em 1974 e introduzido no Brasil apenas em sua terceira geração, em 1995.

Vitrine de esportividade

Volkswagen Scirocco [Divulgação]

O Scirocco mostrou ao mundo que a Volkswagen ia além dos carros familiares ao oferecer um modelo com perfil aspiracional e mais esportivo. Com carroceria hatchback de linhas marcantes e proposta acessível nos mercados onde foi vendido, tornou-se uma alternativa ao Golf, cuja vocação sempre foi mais voltada para a família, seja na primeira, segunda (carro da foto) ou terceira geração.

Configurações especiais

Volkswagen Scirocco BiMotor [Divulgação]

O Scirocco acumulou versões especiais que marcaram sua história. Entre elas, a GTI da primeira geração, a GTX dos anos 1980 — destaque da segunda geração —, a Storm, lançada no Reino Unido e hoje bastante colecionável, e a GTX 16V, equipada com motor 1.8 16V de 139 cv, capaz de rivalizar com esportivos mais caros da época. Um capítulo curioso foi o Scirocco BiMotor, protótipo insano da segunda geração, que trazia dois motores 1.8 — um na dianteira e outro na traseira — entregando 360 cv de potência combinada.

Scirocco R

Volkswagen Scirocco R azul em movimento na estrada
Volkswagen Scirocco R [Divulgação]

O ponto mais alto da história surgiu em 2009, já na terceira geração. Conhecido como o irmão rebelde do Golf R, o Scirocco R trazia o motor 2.0 TSI, com até 280 cv e 35,7 kgfm. Podia ser equipado com câmbio manual de seis marchas ou DSG de dupla embreagem, garantindo um 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e velocidade máxima limitada a 250 km/h. A suspensão era 25 mm mais baixa e contava com controle eletrônico dos amortecedores.

Você acredita que a Volkswagen deveria ter trazido o Scirocco para o nosso mercado? Acha que ele faria o mesmo sucesso do Golf? Compartilhe sua opinião nos comentários!


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Rafael Dea

Cursou Jornalismo para trabalhar com carros. Formado em 2005, atuou na mídia impressa por mais de 16 anos e também em veículos on-line. Embora tenha uma paixão por caminhonetes, não dispensa um esportivo — inclusive, foi o único brasileiro a participar do lançamento global do Porsche Panamera GTS.

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