Um carro é parte viva da história de qualquer pessoa. Você coleciona momentos dentro dele e histórias que ficam para a eternidade. Mas, há sempre aquele que te causa um trauma para toda a eternidade. Por isso, na Pergunta da Semana queremos saber a sua história: que carro traumatizou sua vida?
Para que sua resposta faça parte da lista completa na sexta-feira, deixe sua sugestão na caixa de comentários ou através das nossas redes sociais. Mas antes, as histórias traumáticas da nossa equipe de jornalismo.
Lifan 530 – João Brigato / editor chefe

Ainda um jovem jornalista, o Lifan 530 foi o segundo carro que avaliei na vida, mas foi traumático. Durante uma semana de testes, esse automóvel soltou sozinho o para-choque e o para-lama dianteiro direito, o volante travou em uma manobra de estacionamento na subida e o porta-malas abria só quando ele queria.
Para piorar a situação do Lifan 530, todos que dirigiram esse carro na mesma semana, queimaram a embreagem. Ao devolvê-lo, foi um grande alivio. Ainda mais sabendo que no empréstimo seguinte, o jornalista quase sofreu um acidente porque o banco desprendeu dos trilhos e o fez cair para trás em uma aceleração saindo do sinal.
Fiat Premio – Rafael Pocci Dea / editor assistente

Em 1987, quando eu tinha apenas cinco anos, um amigo italiano da família, conhecendo meu gosto por automóveis, me convidou para ver o Fiat Prêmio que ele havia acabado de retirar da concessionária.
Ainda criança, fiquei impressionado com o painel de instrumentos cheio de luzes e os comandos que pareciam alavancas de aeronaves. Com a típica empolgação infantil e sem noção nenhuma, coloquei os quatro dedos no vão da porta dianteira do carro e… a porta foi fechada com tudo! Se eu conhecesse algum palavrão, teria disparado todo o meu vocabulário, pois a dor foi intensa. Aliás, até hoje, meus dedos ainda doem quando vejo um Fiat Prêmio no trânsito.
Fiat Palio reestilizado – Leo Alves / repórter
![Fiat Palio [divulgação]](https://uploads.automaistv.com.br/2024/06/kcNB87cV-Fiat_palio_edit-1320x792.avif)
Não me entenda mal, eu adoro o Palio da primeira reestilização, vendido no Brasil entre 2000 e 2007. O problema é que minha família teve um azar danado com ele. Em 2005, meu pai comprou um modelo ELX 1.0 16v 2001, com apenas 40 mil km rodados. O carro era lindo, branquinho, e tinha até som original da Fiat.
O problema é que o motor fundiu poucos meses depois da compra. Um carro relativamente novo, mas que mesmo assim precisou passar por uma retífica. Além disso, esse foi o único carro em que me envolvi em um acidente, coisa boba e que não machucou ninguém, apenas danificou completamente a dianteira. Mesmo assim, foi o suficiente para ter um certo trauma do Palio dessa fase, mesmo adorando o carro.
Fiat Linea – Felipe Yamauchi / repórter

O Linea tinha acabado de ser lançado no Brasil e interessado em conhecer de perto a nova empreitada da Fiat, fui conhecer o modelo de perto. Bonito, elegante e com um visual diferente dos seus rivais, o sedã chamava atenção ao primeiro olhar. Contudo, foi ao fechar a porta de trás que o trauma veio.
Logo que fechei a porta, prendi o dedão no acabamento da porta. A unha ficou roxa, a pressão arterial caiu, mas no final deu tudo certo. Só que, para o sedã do Punto a vida não foi tão boa, já que ele nunca teve o brilho que almejava.
Que carro te traumatizou para o resto da vida? Conte nos comentários.



O carro que me traumatizou foi um VW…
Um Polo Classic 1997.
Tem um carro que foi um trauma pro meu pai mas uma alegria pra mim (que aos 5 anos de idade não entendia nada de carro)
Durante o plano Collor o meu pai havia adquirido o primeiro e único carro zero da vida dele, um Gol 1.8 Verde Cantareira, só que o coitado tinha comprado o carro em um leasing que na época era baseado em dolar… ficamos uns 3 meses com o carro e num desespero da inflação mensal desenfreada, meu pai conseguiu passar o carro pra frente, com o dinheiro que sobrou o que deu comprar um Chevette branco 1.6 a álcool 1986 2 portas.
Na volta dele pra casa eu estava esperando sentado no portão que ficava próximo a nossa garagem. Quando vi aquele Chevette Branco já com a "cara quadrada" descendo a rua eu gritei – MÃE O PAI COMPROU UM MONZA, O PAI COMPROU UM MONZA!! – até hoje o meu pai conta essa história com lágrimas nos olhos pq ele achava que eu ia ficar triste com o carro de categoria inferior e "velho" e eu simplesmente achava o máximo termo um "Monza" igual o do meu tio. Naquele mesmo dia tirei uma foto com meu capacete de plástico e luvas de lã com um sorriso de orelha a orelha … mas o trauma maior ficou pq fazer aquele Chevette a álcool pegar nas manhãs frias do inverno catarinense exigia uma certa paciência.
Não posso nem ouvir o nome "Golf "
Só parava na oficina. Até hoje VW só se não tiver mais nada no mundo.
O carro que me traumatizou foi o Del Rey Ghia 1.8 4p 1990, vermelho perolizado, a álcool, que era do meu pai e com o qual fui viajar para a casa da minha sogra em Sarandi-RS. Na época eu tinha um Verona LX 1.6 1991 e tinha que trocar os amortecedores dianteiros mas tinha esquecido de levá-lo à oficina para isso. Minha esposa já havia avisado a turma toda que íamos naquele final de semana e, por isso, pegamos emprestado o Del Rey do meu pai. Lá em Sarandi, o carro começou a falhar em baixa rotação e às vezes morria se não acelerasse. Levei numa oficina e mandei fazer a limpeza do carburador. Tinha uma ferpinha de álcool no giclê de baixa. Também troquei a tampa do reservatório de água do radiador pois não estava dando pressão. Na volta, perto de Erechim, a temperatura começou a subir e parei num posto na entrada da cidade. Ao abrir o capô vi a mangueira que leva aguá do radiador ao motor rachada. Fui rebocado para a concessionária Ford. Trocada a mangueira, prossegui a viagem mas a cada 50 km mais ou menos eu tinha que parar para completar a água do radiador. Numa dessas vezes, uns 11 km antes de Concórdia-SC, acabei furando um pneu traseiro. Levei o carro para a concessionária Ford de Concórdia e meu pai foi nos buscar com o Vectra GLS 1997 que ele havia recém comprado. Depois disso não confio mais em motores VW (especialmente AP). O defeito? Um selinho no bloco do motor AP havia enferrujado e deixava vazar água. O tal selinho custavaR$ 1,00 na época mas deu um prejuízo de mais de R$ 300,00 (tivemos que trocar a junta do cabeçote, entre outras coisas).
Uma Parati G3 que meu comprou 0km logo que foi lançada. Em 1 ano de uso a ponta do eixo quebrou durante uma viagem. A correia dentada arrebentou 3 vezes, o painel rachou perto da saída de ar central (bem comum), o suporte de abertura do porta-mala quebrou no meio (também comum de ver por aí), o banco aveludado do motorista rasgou na lateral e pra coroar, minha irmã ralou a lateral inteira num muro ao subir na calçada logo na primeira semana com a CNH, comigo como copiloto.
Mas confesso que adorava aquele carro!