Hyundai Creta terá versão elétrica para brigar com BYD Yuan Up

Reestilização profunda do Hyundai Creta também trará uma inédita motorização elétrica, mas nada de híbrido, como seria bom

Hyundai Creta [divulgação]
Hyundai Creta [divulgação]

A reestilização profunda do Hyundai Creta mostrada na Índia terá por trás uma enxurrada de novidades. Além do fim do estilo polêmico, o SUV compacto sul-coreano terá uma inédita versão 100% elétrica. O modelo vai brigar diretamente com o ainda inédito BYD Yuan Up, que tem o mesmo porte. Mas um Creta híbrido ainda é só um sonho.

Segundo informações da revista Autocar India, a Hyundai tem em desenvolvimento o novo Creta EV para o mercado local. A ideia é que o modelo receba o mesmo conjunto elétrico usado pela versão de entrada do velho Hyundai Kona EV, que é vendido no Brasil em outra configuração.

Especificamente no caso do Creta EV, a Hyundai terá motor elétrico de 139 cv e 26 kgfm, além de baterias de 45 kWh, fornecidas pela LG Chem. No Kona com baterias de 39,2 kWh, a autonomia é de 252 km, segundo o INMETRO. Ou seja, é esperado que o Hyundai Creta elétrico passe dos 300 km de autonomia por conta da bateria maior.

Hyundai Creta [divulgação]
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O único problema é que não há qualquer plano para uma variante híbrida do Creta. Para o Brasil, uma versão parcialmente eletrificada seria excelente, visto que a marca poderia ter o único SUV compacto híbrido (de verdade) produzido nacionalmente. Além disso, o mercado de híbridos na faixa desse Hyundai é mais aberto do que a de elétricos.

Mudanças no N-Line

Segundo a publicação, a marca também trabalha em uma nova edição do Hyundai Creta N Line. Com o atual visual polêmico, somente o Brasil tem a versão pseudo esportiva do SUV compacto, mas isso vai mudar no modelo reestilizado. Diferentemente do Brasil, contudo, onde o modelo tem motor 1.0 turbo igual às outras versões, na Índia terá tempero a mais.

Hyundai Creta [divulgação]
Hyundai Creta [divulgação]
É esperado que o Creta N-Line use motor 1.5 quatro cilindros turbo de 160 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas. Ou seja, mais potente que o VW T-Cross Highline, mas ainda mais fraco que Citroën C4 Cactus THP ou Jeep Renegade, atuais SUVs compactos mais potentes do Brasil. Isso se ele recebesse esse motor aqui. 

Acha que um Creta elétrico seria uma boa para o Brasil? E a versão N Line mais potente deveria ser oferecida aqui? Conte nos comentários. 

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