A virada elétrica que tem acontecido na Europa já provocou diversos efeitos fortes na indústria automotiva. A partir de 2030, a venda de carros a combustão será proibida por lá, mas um Projeto de Lei quer fazer o mesmo no Brasil, só que em 2035. Se aprovado, o brasileiro será, em breve, obrigado a ter carro elétrico.
O PL 295/23 ainda será analisado pelas comissões da Câmara dos Deputados antes de seguir os trâmites até entrar em prática de fato. Ou seja, existe a chance de ser revogado ou alterado. Contudo, a ideia é que carros, ciclomotores, motonetas, motocicletas, triciclos, quadriciclos, caminhonetes, caminhonetes, utilitários e bondes a combustão sejam tenham sua comercialização proibida em 2035.
A ideia é que somente modelos elétricos nessas categorias sejam permitidos no Brasil. O projeto não cita nada sobre carros usados que seguirão circulando nas ruas com motores a combustão. Só que, a venda de 0km será composta somente por elétricos, caso a lei seja aprovada.
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“Considerando que o Brasil está engajado nessa busca internacional pela sustentabilidade energética e que o setor de transportes nacional é responsável atualmente por grande parcela das emissões de gás carbono, devido principalmente ao uso de óleo diesel e de gasolina, são necessárias medidas urgentes no sentido de reverter esse quadro”, afirma o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), autor do PL.
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O carro elétrico vai demorar muito para vingar no Brasil. A Europa enfrente crise energética há bastante tempo e ainda agravada pela guerra na Ucrania e dependência total do gás russo. Desativar suas usinas nucleares foi um grande erro estratégico. Se hoje faltam semicondutores para carros convencionais, como garantir os mesmos para autos somente elétricos? O custo das baterias é enorme. Se em Paris ou na California estiverem em circulação 1,5 milhão de carros elétricos, a infraestrura vai suportar? A Suíça incentivou os cidadãos a trocarem seus carros. Agora proíbe que o cidadão recarregue seu carro na garagem. Na teoria uma maravilha; na prática uma dor de cabeça. Tanto no 1º mundo quanto aqui, o carro elétrico deverá ser implantado a médio e longo prazo.