Novo Duster Intense é o SUV manual mais caro feito no Brasil

Contrariando a tendência de mercado, onde todos os seus concorrentes (exceto Nissan Kicks e Fiat Pulse) só têm versões com câmbio automático, o Renault Duster acaba de ganhar uma nova variante manual. A Intense, anteriormente oferecida somente com transmissão CVT passa a ser vendida com câmbio manual por R$ 109.390.

Só que há um grande porém: a estreia do Duster Intense manual coloca fim à vida das versões Zen manual e Zen CVT, ambas com procura bastante baixa nas concessionárias. Como a demanda era maior pelo Intense e pelo topo de linha Iconic, a Renault manteve somente as versões de topo com suas variantes.

Assim, a gama Renault Duster passa a ser composta por Intense manual, Intense CVT, Iconic CVT e Iconic turbo CVT. A queda da versão de entrada Zen se dava também pelo pacote um tanto quanto básico para a categoria: rádio, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, assistente de partida em rampa, banco do motorista com regulagem de altura, controle de tração e estabilidade, start-stop e mais nada.

Um turbo, três aspirados

A Renault não mexeu na gama de motores do Duster. As versões Intense manual, Intense CVT e Iconic CVT são movidas por um motor 1.6 quatro cilindros aspirado de 120 cv e 16,2 kgfm de torque. Já a topo de linha Iconic turbo CVT usa um 1.3 quatro cilindros turbo de 170 cv e 27,5 kgfm de torque.

Um detalhe interessante é que o Renault Duster Intense manual de R$ 109.390 é o SUV mais caro produzido no Brasil com transmissão manual. Ele só não é o mais caro da categoria porque a Suzuki tem o Jimny Sierra 4You manual por salgadíssimos R$ 156.990.

Além disso, Mitsubishi L200 Triton e Chevrolet S10, as únicas picapes médias produzidas no Brasil, têm versões com câmbio manual. Isso impediria o Renault Duster de ser o carro mais caro produzido no nosso país com pedal de embreagem. Esse título pertence à Chevrolet S10 LS 4×4 cabine dupla de R$ 246.430.

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