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Renault Kwid E-Tech estreia como carro elétrico mais barato do Brasil

Além de ser o carro mais barato do Brasil, o novo Renault Kwid E-Tech se torna também o elétrico mais barato do país

4 min de leitura

Por muito tempo, a JAC dominou o mercado de carros elétricos de entrada. Por anos, o iEV20 e até ontem o E-JS1 detiveram o título de elétrico mais barato do Brasil. Mas agora o rei é outro, o Renault Kwid E-Tech. Por R$ 142.900, ele é exatos R$ 22 mil mais barato que o JAC E-JS1. E a marca ainda promete custo de revisão pela metade do preço do Kwid flex.

Enquanto a versão Zen dá ao Kwid o título de carro mais barato do Brasil, o novo E-Tech se torna o elétrico que menos despende dinheiro de seu comprador. O preço, porém, será mantido somente até julho. Ao contrário das versões flex, o Kwid elétrico é importado da China. O país é o mesmo que produz o Dacia Spring para a Europa, vale lembrar.

Renault Kwid E-Tech [divulgação]
Renault Kwid E-Tech [divulgação]

Visual levemente diferente

Além da motorização e da origem diferente, o Kwid elétrico tem algumas mudanças visuais em relação à versão brasileira flex. A grade frontal, onde está o bocal de carregamento, tem elementos cromados em paralelo ao logotipo da marca. Detalhes na parte inferior dos para-choques também é levemente diferente.

Vindo do Kwid Outsider, o bagageiro de teto é item de série e faz par com o novo adesivo na lateral. Detalhe interessante também é que a Renault deu ao elétrico rodas de liga-leve de verdade com quatro furos. No modelo flex, são somente três furos e somente liga-leve no modelo reestilizado nas versões Intense Biton e Outsider.

Renault Kwid E-Tech [divulgação]
Renault Kwid E-Tech [divulgação]
Há também detalhes em dourado na dianteira, lateral e traseira para contrastar com as cores da carroceira que são: branco, prata e a nova Verde Noronha que estará disponível somente por alguns meses, segundo a marca. Por dentro, ele ganha painel de instrumentos com novos elementos, volante com quatro aros, além de uma manopla de câmbio rotativa.

Itens de série

Indo além do Kwid flex, o elétrico conta com seis airbags e sensor de ré. A lista de itens de série é baseada nas versões topo de linha Intense e Outsider. Ele conta com controle de tração e estabilidade, ar-condicionado, retrovisores elétricos, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, vidros elétricos dianteiros, direção elétrica e LEDs diurnos.

Renault Kwid E-Tech [divulgação]
Renault Kwid E-Tech [divulgação]

Motor e autonomia

Com motor elétrico de 65 cv, o Kwid E-Tech é 6 cv menos potente que o modelo flex. Com isso, a Renault promete 0 a 50 km/h em 4,1 segundos, mas não anunciou quanto tempo demora para chegar aos 100 km/h. A velocidade máxima é de 130 km/h limitada eletronicamente.

Um dos pontos mais interessantes é que o peso do Kwid E-Tech é baixo. São 977 kg, sendo um dos raríssimos casos de carros elétricos que pesam menos de uma tonelada. A versão Outsider, que tem visual parecido, mas dois airbags a menos, ele marca 806 kg na balança. Ou seja, as baterias engordaram o Renault em 171 kg.

[divulgação]
[divulgação]
Com baterias de 27 kWh, o Renault Kwid elétrico consegue rodar até 265 km em ciclo combinado. Contudo, a marca francesa promete 298 km de autonomia, caso a rodagem fique restrita somente à cidade. Com possibilidade de carregar em casa, uma tomada de 220V consegue recuperar 190 km de autonomia em 9 horas na tomada.

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4 comentários em “Renault Kwid E-Tech estreia como carro elétrico mais barato do Brasil”

  1. Cláudio

    Verdadeira palhaçada, 142.000 mil, 2.000 a menos do jac, esse pessoal acha que brasileiros são trouxas, uma lara de sardinha com preços nas alturas e chamam de mais barato, barato mesmo teria que ser no mínimo 70.000 à realidade do brasileiros, que consegue pagar.

  2. Roque Junges

    Porque precisam ser tom caro assim

  3. Linda Gapes

    Incrível !!!!! Parabéns por tantas informações passadas agradeço de coração Linda Gapes

  4. Francisco Félix

    Vixeeee se esse é o mais barato, não quero nem ver o preço do mais caro.

    Carro virou artigo de luxo, nem usados dá pra comprar mais no Brasil com preço condizente.

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João Brigato

Formado em jornalismo e design de produto, é apaixonado por carros desde que aprendeu a falar e andar. Tentou ser designer automotivo, mas percebeu que a comunicação e o jornalismo eram sua verdadeira paixão. Dono de um Jeep Renegade Sem Nome, até hoje se arrepende de ter vendido seu Volkswagen up! TSI.

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