Renault transformará mais uma minivan em SUV este ano

A prova de que o tempo das minivans chegou ao fim é que a Renault transformou seus dois modelos monovolume em SUVs. Scénic e Espace nasceram como minivans e agora se tornarão SUVs, preenchendo espaços entre os modelos atuais da linha Renault. Coincidentemente, ambos serão totalmente elétricos.

Pioneira entre as minivans junto da Dodge Caravan / Plymouth Voyager, a ex-minivan Renault Espace vai se transformar em SUV agora, passando a ser chamado de o Renault Espace (lembrando que SUV é sempre referido no masculino, ao contrário das minivans, que são no feminino). 

A quinta geração, atualmente em linha, será a última como minivan e modelo a combustão, migrando para o segmento de SUVs e adotando motorização 100% elétrica. Atualmente a Renault tem apresentado uma gama de modelos elétricos complementares a seus equivalentes a combustão e esse será o papel do novo Espace.

A gama de SUVs a combustão da Renault na Europa tem, por enquanto, Captur, Arkana, Austral e Koleos. O Captur e o Austral ganharão versões Grand alongadas com sete lugares. E é justamente como equivalente elétrico do Grand Austral que entrará o novo Espace.

Ele ocupará também o lugar que o Koleos deixará aberto como SUV topo de linha e mais luxuoso da marca francesa. Ele terá sete lugares, mantendo a tradição da linha Espace, quando ainda era uma minivan. Contudo, ao contrário da antecessora, o novo SUV terá também opção de cinco lugares.

Segundo a Renault, o Espace será um SUV “confortável, inovador e topo de linha”. A base será a CMF-CD usada por Nissan X-Trail e Mitsubishi Outlander, além do Austral anteriormente mencionado. Ao que tudo indica, o nome Espace continuará a pertencer ao maior modelo da Renault, com exceção de carros comerciais e picapes.

Ainda não confirmado, o Espace tem chances de ser vendido no Brasil, visto que o mercado de elétricos caros é bem aquecido por aqui. Além disso, hoje temos somente BYD Tan e Mercedes-Benz EQB como SUVs elétricos de sete lugares disponíveis em nosso mercado. Ambos são de luxo, o que abriria um espaço para a Renault atuar um degrau abaixo. 

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