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Renault não fabricará carros no Brasil até fim de agosto

Falta de componentes atrasa retorno da produção que voltaria no próximo dia 12 de agosto e Renault é mais uma afetada pela crise de semicondutores

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A Renault confirmou que vai adiar o retorno da produção na sua fábrica paranaense, em São José dos Pinhais. A unidade parou a produção no último dia 2 de agosto e teria a previsão de retorno no próximo dia 12. No entanto, a falta de componentes deve adiar o retorno só para o dia 27 de agosto, de acordo com comunicado.

“A Renault do Brasil informa que em função dos impactos provocados pela Covid-19 na fabricação de componentes eletrônicos, a produção na fábrica de veículos de passeio, no Complexo Ayrton Senna, segue suspensa até o dia 27 de agosto. Não será possível o retorno da produção no dia 12 de agosto conforme previsto anteriormente, com o término das férias coletivas em vigor”, disse a marca.

Com isso, a produção de automóveis deve ficar afetada. A unidade do Paraná é responsável pela produção de automóveis como Kwid, Sandero, Logan, Duster e Captur, além dos comerciais leves como Master e Oroch. A linha nacional corresponde por 99% das vendas no país, que tem somente Zoe e Kangoo ZE como importados.

Renault

Crise

Assim como a Renault, a produção de automóveis por falta de componentes como semicondutores tem duramente afetado a fabricação de várias marcas e fábricas. A Renault se une à outras nove montadoras afetadas pela crise: Volkswagen, Chevrolet, Nissan, Hyundai, Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e Land Rover.

No total, a falta de componentes fez com que a produção de 14 fábricas fossem ou paralisadas ou reduzidas, de acordo com relatório da consultoria americana Auto Forecast Solutions (AFS). De março até julho de 2021, estima-se que o Brasil deixou de produzir cerca de 200.000 a 220.000 unidades de veículos.

E o problema ainda parece longe de acabar. De acordo com a Anfavea, a produção só deve retornar ao normal no segundo trimestre de 2022: “O que mais preocupa são os semicondutores e, por isso, ainda vemos um risco de paradas até o final do ano. Não temos como resolver o problema no curto prazo e, para aumentar a capacidade de produção de semicondutores, o investimento é altíssimo. Vemos uma possível normalização a partir de 2022″, destacou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, em coletiva em junho.

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