A temporada 2025 do Mundial de Superbike terminou como começou: vermelha. Em Jerez, palco das últimas provas do ano, a Ducati confirmou o 21º título de fabricantes da sua trajetória, nada menos do que o quarto consecutivo coroado pela Panigale V4 R. Desde 1988, quando o campeonato nasceu, nenhuma outra marca acumulou tanto domínio: são 449 vitórias e mais da metade dos títulos já disputados no WorldSBK.
O sucesso da Ducati é uma linha contínua que atravessa gerações, modelos e pilotos. O primeiro grito de campeão veio em 1991, com a 888. Depois, nos anos 1990, a 916 inaugurou uma era gloriosa, colecionando três títulos seguidos e definindo o padrão estético e técnico das superbikes. Vieram ainda os anos de ouro das 996, 998 e 999, que sustentaram sete conquistas consecutivas entre 1998 e 2004. Mais tarde, as 999, 1098 e 1198 voltariam a levar a marca ao topo em 2006, 2008, 2009 e 2011.
Com a Panigale V4 R, lançada em 2019, a história ganhou novo fôlego e uma nova linguagem tecnológica. A superbike italiana já soma 108 vitórias e se tornou a segunda Ducati mais vitoriosa da história do campeonato, atrás apenas da lendária família 916.

O ano de 2025 para a Ducati
Em 2025, quatro pilotos ajudaram a consolidar mais uma temporada impecável. Nicolò Bulega terminou como vice-campeão mundial e empilhou 14 vitórias, com direito a três hat-tricks nas etapas da Austrália, Cremona e Jerez. Sam Lowes (Mark VDS Racing Team), Álvaro Bautista e Danilo Petrucci também contribuíram para os pontos que garantiram à fábrica de Borgo Panigale o troféu de construtores. De quebra, a equipe Aruba.it Racing celebrou o quarto título consecutivo entre as equipes.
Luigi Dall’Igna, gerente geral da Ducati Corse, resumiu o sentimento do time ao destacar que a Panigale V4 R segue como uma plataforma de excelência. “É um projeto consistente, que mostra seu valor ano após ano, também nas mãos das equipes privadas”, afirmou.

O dirigente confirmou ainda que 2026 marcará o início de um novo capítulo, com a chegada da nova geração da Panigale. Uma moto que trará tecnologias herdadas diretamente da MotoGP, como os Corner Sidepods e a Ducati Racing Gearbox, que posiciona o ponto morto abaixo da primeira marcha. Três décadas depois da primeira vitória, a Ducati continua acelerando e fiel à sua essência: transformar engenharia em emoção e velocidade em legado.
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