Uma inovação vinda do estado norte-americano de Massachusetts pode reescrever o capítulo da mobilidade elétrica sobre duas rodas. A norte-americana 24M Technologies apresentou a E-TOP (Electrode-to-Pack) — uma bateria que desafia o formato tradicional ao eliminar as células e módulos, integrando tudo em um único pacote compacto.
O conceito é tão simples quanto revolucionário: menos camadas, menos peso, menos riscos — e até 35% mais eficiência energética. Na prática, isso significa uma autonomia que pode chegar a 1.600 quilômetros com uma única carga, um número que, até pouco tempo atrás, soaria quase utópico no universo das motos elétricas.
Originalmente concebida para aeronaves elétricas de decolagem vertical (eVTOLs), a E-TOP acabou revelando um potencial ainda mais promissor no setor de duas rodas, onde cada grama e cada centímetro fazem diferença.

A tecnologia permite projetar baterias menores, mais leves e mais acessíveis, sem comprometer desempenho — algo que o mercado ainda persegue com insistência.

Se nomes como Yamaha ou BYD decidirem apostar nessa arquitetura, a E-TOP pode representar mais do que uma evolução técnica: pode ser o momento em que as motos elétricas finalmente cruzam o limite entre o experimental e o desejável. Um avanço que aproxima o sonho de rodar longas distâncias, em silêncio e sem culpa, de se tornar rotina nas estradas do futuro.
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