A Yamaha vem acelerando em uma direção que vai muito além da performance de suas motocicletas: a de ampliar o acesso, a autonomia e a representatividade feminina no motociclismo. E o Mecânica Yamaha para Mulheres (MYM) é hoje a principal engrenagem desse movimento.
Criado em 2024, o programa já passou das 4.150 participantes em todo o país, oferecendo noções práticas e teóricas de mecânica básica e, principalmente, elaborando confiança para que mais mulheres se sintam donas da própria pilotagem e da manutenção de suas motos.
Só em 2025, mais de 2 mil alunas passaram pelos treinamentos realizados em maio e outubro nas concessionárias credenciadas. É o dobro do número registrado anteriormente, um salto que expõe uma demanda já madura por capacitações pensadas especificamente para o público feminino.

O MYM combina conteúdo e prática em ritmo de workshop: os instrutores vão explicando o funcionamento de cada componente da moto, além de ensinar a verificação de nível de óleo e fluidos, ajuste da transmissão final, checagem do sistema de freios, calibração de pneus e cuidados essenciais para motos e scooters. Esses itens são os mais frequentes na manutenção de qualquer motocicleta.
Descomplicando
Para Cíntia Faccin, gerente da Universidade Yamaha, a meta é simples e poderosa: tornar o universo do motociclismo mais acessível, acolhedor e descomplicado.

A evolução do programa acompanha o crescimento consistente da presença feminina nas ruas. De acordo com SENATRAN/IBGE (via Abraciclo), o Brasil já conta com 9,46 milhões de mulheres habilitadas na categoria A. Ou seja, um avanço de 69,5% em dez anos, frente aos 5,58 milhões registrados em 2014.
São Paulo lidera em números absolutos, com 2,82 milhões de motociclistas. Um cenário que não apenas reforça a relevância do MYM, mas também desenha o futuro: um motociclismo mais inclusivo, mais preparado e, sobretudo, mais plural.
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