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Direto do Salão do Automóvel

A Denza chega ao Brasil com três lançamentos incluindo minivan

Fabricante ligada a BYD que fez parceria com a Mercedes-Benz vai trazer três lançamentos para o Brasil anunciado no Salão do Automóvel

4 min de leitura

A Denza finalmente desembarca no Brasil com apoio da BYD. A fabricante chinesa nasceu em 2010 como uma parceria entre BYD e Mercedes, e mesmo com a saída da Mercedes em 2024, muita coisa do DNA premium ficou. Agora, com a BYD, três modelos estão confirmados no Brasil, com o SUV parrudo B5, o Z9 GT e a minivan de luxo D9.

Denza B5 abre a operação no Brasil

O B5 é o mais importante porque começa a ser vendido ainda em novembro, mesmo sem preço revelado. Ele é conhecido na China como Fang Cheng Bao 5 e segue exatamente a proposta dos SUVs off-road premium que estão ganhando força por aqui. Pensa em algo na pegada de GWM Tank 300, Jeep Wrangler Rubicon e Land Rover Defender. É isso.

O SUV usa a mesma plataforma com longarinas da picape BYD Shark. Ele tem quase cinco metros de comprimento, dois metros de largura, 1,92 m de altura e entre-eixos de 2,80 m. É grande, imponente e tem a moda dos utilitários chineses mais quadradões.

Fang Cheng Bao 5 azul em foto de movimento na estrada de asfalto com plantas ao fundo
Fang Cheng Bao 5 [Divulgação / autowp.ru]

O conjunto mecânico é o 1.5 turbo a gasolina e mais dois elétricos, um na frente e outro atrás. A combinação entrega cerca de 677 cv e 77,5 kgfm, com tração 4×4 e aceleração de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos. 

A bateria Blade LFP tem 31,8 kWh, permitindo autonomia elétrica entre 90 e 100  km. No total, com combustível e bateria, pode chegar a 1.200 km. No off-road, ainda tem suspensão inteligente DiSus-P e bloqueios mecânicos de diferencial na dianteira e traseira.

Fang Cheng Bao 5 azul em foto de traseira andando na neve [Divulgação / autowp.ru]
Fang Cheng Bao 5 [Divulgação / autowp.ru]

Por dentro, ele segue um padrão mais luxuoso que os BYD tradicionais. Tem tela de 15,6 polegadas, comandos elétricos, ar-condicionado de duas zonas, bancos ventilados, som premium e pacote completo de assistências semiautônomas.

Denza Z9 GT só em 2026

O segundo lançamento confirmado é o Denza Z9 GT. Ele estreia no primeiro semestre de 2026 e chega para brigar com modelos como Audi RS6 e Porsche Panamera, mas com potência ainda mais absurda.

Denza Z9 GT estático em São Paulo Vougue
Denza Z9 GT [Divulgação]

O Z9 GT mede entre 5,23 m de comprimento e tem entre-eixos de pouco mais de 3,12 m, o que dá uma pista do tamanho por dentro. O modelo chega totalmente elétrico com motores dianteiros e traseiros e gerando um total de 965 cv e 97 kgfm de torque. Seu 0 a 100 km/h é feito em 3,4 segundos, graças a bateria de 100 kWh com autonomia de até 630 km (CLTC).

Denza D9 uma minivan elétrica para 2026

O terceiro modelo confirmado é o Denza D9, uma minivan 100% elétrica que desembarca no segundo semestre de 2026. É um carro gigante, pensado para sete ocupantes, com muito conforto e sofisticação. Ela mede 5,25 m de comprimento e 3,12 m de entre-eixos.

Denza D9 azul de lado carros chineses
Denza D9 [divulgação]

A motorização elétrica depende da tração. A dianteira são 300 cv e 58 kgfm de torque. Já a versão integral fornece 405 cv e 70 kgfm de torque, além de autonomia acima de 600 km no ciclo chinês. O modelo vem recheado de tecnologia, com sistema semi-autônomo God’s Eye, LIDAR, telas grandes e muito mais.

Rede e operação no Brasil

A Denza confirmou que terá 22 concessionárias no Brasil até o fim de 2026, sempre com operação separada das lojas BYD comuns. A ideia é evitar repetir o erro da Toyota com Lexus e construir uma imagem premium desde o início. As lojas serão ligadas a grupos que já trabalham com BYD, mas com estruturas dedicadas exclusivamente à Denza.

Será que a Denza vai fazer sucesso no Brasil? Deixe seu comentário!


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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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