A insígnia do escorpião considera a volta dos motores a combustão aos hot hatches. A Abarth descontinuou tanto o 595 quanto o 695 a gasolina em agosto de 2024, quando também encerrou as vendas do Fiat 500 de geração anterior no mercado europeu.
Contudo, a estratégia não agradou parte dos consumidores, tanto pela retirada dos modelos a combustão quanto pela chegada dos elétricos Abarth 500e e Abarth 600e. Fato é que as vendas caíram no Velho Continente desde que a divisão abandonou seus modelos movidos a combustão interna.
De acordo com dados da Society of Motor Manufacturers and Traders, publicados pelo Autocar, foram vendidas até agora 273 unidades, número bem abaixo das 954 registradas no mesmo período do ano passado e distante dos 5.631 carros entregues em 2018.
Qual seria a estratégia da Abarth
A plataforma modificada do Fiat 500e, que também serve de base para a variante híbrida, pode, em teoria, trabalhar com maior potência. No entanto, o motor 1.0 de três cilindros de 64 cv não tem as credenciais necessárias para ostentar o emblema Abarth.
E qual poderia ser o propulsor adequado para um futuro Cinquecento esportivo? Uma saída seria elevar significativamente o desempenho da versão híbrida do 500, mas isso representaria um desafio e tanto para a divisão esportiva.
Além disso, trata-se de um produto de nicho sustentado por uma plataforma projetada exclusivamente para o 500e, equipada com um motor pequeno, sem espaço para acomodar um propulsor maior e com maiores demandas de resfriamento. Por ora, resta aguardar os próximos capítulos para saber se veremos um 500 Abarth a combustão interna, movimento que romperia com a estratégia inicial de oferecer apenas elétricos.
E você, o que achou da possível estratégia da Abarth de retornar aos motores a combustão? Escreva nos comentários!
