Um milionário de 32 anos chamado Palmer Luckey chamou atenção ao realizar seu primeiro voo em um eVTOL, veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, ou melhor dizendo, o carro voador. O passeio aconteceu em Carlsbad, na Califórnia, e o vídeo já acumula mais de 1,5 milhão de visualizações.
O modelo adquirido por Luckey é da empresa Jetson One, custa cerca de US$ 128 mil (aproximadamente R$ 690 mil) e foi comprado em 2023, mas entregue somente na última semana. Antes de voar, o empresário precisou passar por um treinamento de cerca de 50 minutos.
O eVTOL pode subir até 457 metros de altura e atingir velocidade máxima de 101 km/h. Nos Estados Unidos, ele pode ser pilotado sem necessidade de licença, mas ainda não está autorizado para voos comerciais, porém o presidente americano Donald Trump já assinou ordens executivas em junho para liberar um programa para testar carros voadores.
O veículo funciona por meio de hélices, que permitem pousar e decolar verticalmente sem a necessidade de uma pista convencional.
No Brasil o carro voador já deu as caras
Enquanto isso, no Brasil também já houve um teste de carro voador, mais especificamente em 2024. A fabricante chinesa EHang realizou o primeiro voo experimental do modelo EH216-S, na cidade de Quadra (SP), a 161 km da capital.

O EH216S transporta até duas pessoas, tem autonomia de 30 km e custa em torno de R$ 3,4 milhões. Ele funciona com 12 baterias independentes e 16 motores, alcançando velocidade máxima de 130 km/h. O modelo é operado de forma remota a partir do solo, com um sistema inteligente de comandos que permite ao piloto controlar decolagem, rota, direção e pouso sem precisar estar na cabine.
Com peso de 620 kg e capacidade de subir até 53 metros, o veículo já desperta interesse no Brasil. Segundo representantes locais da EHang, há fila de espera para compra, com maior procura de empresas de táxi aéreo, logística e turismo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) já concedeu autorização para testes experimentais, mas o certificado que habilita voos comerciais deve levar até dois anos para ser emitido.
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