A Ford poderá promover cortes significativos no Centro de Veículos Elétricos de Colônia, na Alemanha, em meio ao desempenho abaixo do esperado de seus novos modelos elétricos no mercado europeu. A medida pode afetar cerca de mil trabalhadores, segundo a Associated Press — o que representa aproximadamente 25% da força de trabalho local, composta por 4.090 funcionários.
Na unidade alemã, a Ford produz os tanto o Capri quanto o Explorer elétricos. Ambos derivam das plataformas dos Volkswagen ID.5 e ID.4, respectivamente, fruto da aliança entre as duas montadoras. A aposta da Ford foi oferecer modelos com identidade visual própria, mas baseados em um projeto já consolidado da Volkswagen. No entanto, a estratégia ainda não garantiu a tração comercial esperada no Velho Continente.
Embora não esteja confirmado se os cortes ocorrerão por demissões diretas ou por meio de planos de desligamento voluntário, o fabricante do oval azul já atribuiu as possíveis reduções de quadro à mudança no ritmo de crescimento da demanda por veículos 100% elétricos e livres de poluentes na atmosfera.

O que mais atrapalha o desempenho da Ford?
De acordo com o Wall Street Journal, além da desaceleração nas vendas dos modelos elétricos, a empresa também cita a evolução das regulamentações ambientais na União Europeia e a insuficiência de investimentos em infraestrutura de recarga como obstáculos adicionais para o avanço de sua estratégia na região.
Entre os carros de passeio, a Ford azul oferece atualmente no mercado brasileiro o Mustang Mach-E, seu modelo 100% elétrico. Com preço a partir de R$ 486.000, ele descarrega 487 cv e 87,7 kgfm de torque, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 segundos.

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