Ford aposta no futuro do Mustang com expansão e possíveis variantes

Ícone da indústria automotiva desde seu lançamento em 17 de abril de 1964, o Ford Mustang é oferecido no mercado brasileiro em três versões: GT Performance (a partir de R$ 549.000), Manual (R$ 600.000) e Dark Horse (R$ 649.000). Há ainda a variante totalmente elétrica e livre de poluentes Mustang Mach-E, tabelada em R$ 486.000.

Sem a concorrência direta do Chevrolet Camaro, o pony car da Ford soma 693 unidades comercializadas no acumulado entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Já nos Estados Unidos, no entanto, as vendas recuaram 14,2% no primeiro semestre, com 23.551 unidades comercializadas no período. Apesar da retração em seu mercado natal, o Ford Mustang mantém força no cenário global.

O futuro do Ford Mustang

Em entrevista ao podcast do The Verge, repercutida pelo Motor1, o CEO da Ford, Jim Farley, destacou que mais unidades do Ford Mustang estão sendo vendidas fora dos Estados Unidos do que internamente. Segundo o executivo, esse desempenho garante confiança para manter o esportivo em linha e pensar em seu futuro a longo prazo.

Farley ainda reforçou que o esportivo é um carro global, mas deixou em aberto a possibilidade de novas interpretações dentro da família. Em 2023, a Automotive News noticiou que concessionários chegaram a ver projeções de um cupê de quatro portas, além de um projeto off-road inspirado nos veículos de Baja, com suspensão elevada e pneus robustos.

Se a variante elétrica Mach-E já foi incorporada à linha Mustang, não seria improvável que a marca do oval azul ousasse em direções como essas. Além da expansão de carrocerias, uma motorização híbrida também aparece no radar, especialmente diante das rigorosas metas de emissões estabelecidas no mercado europeu.

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