Quando os carros elétricos começaram a chegar ao mercado, muitas montadoras se apressaram em anunciar planos ambiciosos para eletrificar toda a sua linha. Mas a realidade se mostrou diferente. Depois de um início promissor, as vendas não corresponderam às expectativas e diversas fabricantes tiveram que rever suas estratégias. A Ford é uma delas, e o Mustang, seu modelo mais icônico, está fora dessa rota de eletrificação no curto prazo.
Segundo o site Automotive News, a marca americana deve seguir produzindo o Mustang a gasolina até a década de 2030. A Ford chegou a considerar a possibilidade de transformar a próxima geração do esportivo em eletrificada, mas abandonou a ideia.
Não há um prazo definido para o lançamento de um Mustang totalmente elétrico, e dificilmente isso acontecerá na atual geração.
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Em maio de 2024, o CEO da Ford, Jim Farley, foi direto quando tocou no assunto: “Uma coisa que eu posso prometer é que nunca faremos um Mustang totalmente elétrico”. O executivo ainda comentou que pretende manter o motor V8 vivo “enquanto Deus e os políticos nos permitirem”.
Vale lembrar que a rival Dodge chegou a anunciar o Charger elétrico, mas voltou atrás e decidiu ressuscitar o V8 devido à pressão dos fãs e às baixas vendas.

Atualmente na sétima geração, lançada em 2023, o Mustang deve permanecer sem grandes mudanças até o início da próxima década, quando poderá surgir a oitava geração. Híbridos também parecem improváveis neste ciclo.
No Brasil, o modelo é vendido na versão GT (R$ 549.000) com motor 5.0 V8 aspirado de 492 cv e 57,8 kgfm de torque e a configuração Dark Horse (R$ 649.000) ainda mais apimentada, com 507 cv e 57,8 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático de dez marchas ou manual de seis, essa última somente para o GT.
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