Se antigamente o motor era o que definia um carro, hoje em dia as pessoas estão mais preocupadas em quantas telas ele tem na cabine. Ao menos é isso que pensa a Ford em relação ao presente do automóvel. Para a marca, o motor deixou de ser prioridade para os clientes – mas não para a Ford.
“Eu realmente acredito que os consumidores não ligam sobre que motor seus carros usam como se importavam há 30 anos. O [motor era o] que definia o que um carro era, a cavalaria, o deslocamento, o torque, tudo que era sobre um modelo. Eu acho que isso tudo se foi”, afirma John Lawler, chefe financeiro da Ford em entrevista o Automotive News Europe.
Com isso, o executivo explanou a situação atual da indústria automotiva. Os clientes ligam mais para equipamentos, firulas e tecnologia dentro de seus carros do que sobre a motorização. Desde que aquele carro consuma o combustível que eles querem (elétrico, híbrido ou combustão pura), o resto pouco importa.

E isso, na realidade, é o que define muito sobre um carro. Um muscle-car de verdade precisa ter motor V8. Já um hatch compacto pode se virar muito bem com um motor 1.0 turbo. Só que isso tudo é o que também delimita os posicionamentos de cada modelo dentro de uma categoria.
Apesar disso, a Ford segue firme e forte com o propósito de manter motores a combustão vivos. A marca diz que só deixará de fazer carros com transmissão manual, como é o caso do Mustang, quando isso se tornar proibido. Além disso, recentemente melhorou o 2.0 turbo que é usado em Maverick e Bronco Sport.

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