A Nissan vive tempos sombrios e está tomando medidas radicais para tentar não ir a falência. Entre elas, está uma conversa com Ford e Stellantis para compartilhamento de sua tecnologia e-Power, já presente no Kicks Play fora do Brasil e que deve entrar em produção nos EUA em 2026 através do Rogue.
A ideia é que o sistema e-Power seja usado pela Ford e pela Stellantis nos EUA, sendo fornecido pela Nissan. É possível até que a plataforma CMF-C/D, que é a que será usada pela Nissan para o Rogue e-Power, seja oferecida às montadoras já com a tecnologia embarcada para uso direto. As informações são do Autonews.
Ainda não sabemos como será a aplicação do sistema e-Power no Rogue. Hoje, a Nissan conta com essa tecnologia REEV que transforma um carro elétrico quase em um híbrido. É o mesmo princípio do sistema que a Stellantis já possui nos modelos da Leapmotor e que, estranhamente, não vai usar nos EUA, preferindo o layout da Nissan.
Empurrando com eletricidade
![Nissan Rogue [divulgação]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2024/05/nissan_rogue_platinum_4wd_225_edited-1320x792.jpg)
No sistema e-Power da Nissan, atualmente presente no Kicks Play e no Note, a marca usa um motor 1.2 quatro três cilindros aspirado o qual nunca movimenta o carro. Ele é apenas usado como gerador de energia elétrica para alimentar as baterias que abastecem os motores elétricos, os verdadeiros motrizes do carro.
Só que, diferentemente do sistema REEV da Leapmotor, o e-Power da Nissan não possibilita o carregamento das baterias por fontes externas, somente pelo gerador 1.2 três cilindros. Com isso, ele usa baterias pequenas, de 1,57 kWh ou de 2,06 kWh, dependendo do modelo. No Rogue, que é um carro maior, o sistema deve ser todo redimensionado.
Kicks e-Power
![Nissan Kicks [divulgação] Fusão entre Nissan e Honda ameaça chinesas](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2024/07/nissan_kicks_e-power_1_edited-1320x792.webp)
Lá fora, o Kicks e-Power traz versão com tração dianteira e 131 cv ou com tração nas quatro rodas que adiciona um motor elétrico de 68 cv na traseira. É muito provável que os motores elétricos para o sistema e-Power norte-americano também sejam mais potentes. Será que futuramente teremos um Bronco e-Power ou um Compass e-Power? E será que isso vai evitar a falência da Nissan?
Você acredita que a Nissan pode se salvar da falência? Conte nos comentários.
A Nissan tem esse motor EPower há anos e podia ter lançado no Brasil, equipando o novo Kicks, mas preferiu um motor motorzinho 1.0 é perdeu o bonde da história. Até poderia haver versões de entrada 1.0 como fez a Fiat com o Fastback, só que não. Quem tomou essa decisão, tem que ser defenestrado urgentemente.
Deixa eu entender….
Dias empresas que estão tentando se equilibrar querem salvar uma que está capengando??
Boa ideia…………….
Nissan/Renault não sabem vender carros. É fato.
Talvez todas juntas, em um esforço compartilhado possam fazer frente às montadoras chinesas e todas sobreviverem neste mercado futuro de elétricos, mas também precisarão melhorar estratégias de marketing global para explorar melhor os mercados disponíveis, como o caso do Kicks no Brasil citado acima, miopia de marketing da Nissan sem dúvidas, perdendo o bonde que poderia ajudá-la a partir daqui… Tem que usar a cabeça…
Imprecionante a “preocupação” desses articulistas com “falência” da Nissan, quantas matérias fantasiosas, a troca do quê?
Sensacionalismo! A ordem é chamar a atenção. Lembrando que a imprensa já havia “previsto” há um ano que a Nissan fecharia as portas em 12 meses se não houvesse a fusão com a Honda. Até entrevista com o seu ex-CEO Carlos Ghosn dizendo que isso aconteceria em 6 meses foram replicadas. E aí está ela, esbanjando em lançamentos e crescendo em vários mercados.
A Nissan e a Renault sabem vender carros o problema são altas taxas a a entrada de cada vez mais empresas chinesas no ramo automotivo que fez ela capengar nesse quesito e muitos consumidores estão querendo um carro que não dê problemas e recorrendo as “queridinhos” Honda e Toyota.
Por isso as outras fabricantes se “ajudam” que o maior interesse seria pela tecnologia da outra pois são patenteada e não podem criar uma igual.
Porque comentários que discordam do texto são censurados?