Ford Ranger híbrida plug-in chegará ao Brasil com motor flex e promete ofuscar BYD Shark

Pouco depois de confirmar que a Ranger híbrida plug-in virá ao Brasil, a Ford anunciou que a variante que será oferecida aos brasileiros a partir de 2027 será flex. Ou seja, ela receberá mudanças na sua motorização para aceitar o combustível proveniente da cana-de-açúcar. Desse modo, a variante a ser ofertada por aqui poderá ser mais potente que o modelo internacional.

A nova variante da caminhonete média será montada na planta de Pacheco, Argentina, por meio de um investimento de US$ 170 milhões. Jim Farley, CEO global da fabricante dona do Territory, anunciou a novidade em parceria com Martín Galdeano, presidente da Ford para América do Sul. Com este conjunto, a Ranger poderá bater de frente com a BYD Shark.

Para o mercado internacional, a Ford Ranger híbrida plug-in combina o motor 2.3 EcoBoost a gasolina com um propulsor elétrico e mais uma bateria de 11,8 kWh de capacidade. O conjunto rende 281 cv e 70,4 kgfm de torque. Além disso, a autonomia em modo elétrico é de 43 km. Como a variante brasileira será flex, podemos esperar por um aumento em sua potência.

Mais detalhes

A Ranger PHEV estrangeira se destaca na multidão pelo ar encorpado, mas sua estética é bastante parecida com a do modelo a combustão. Na dianteira, ela conta com apliques escurecidos e iluminação dividida. Dos lados, ela conta com rodas amplas, pneus para todo terreno, rack de teto e estribo lateral. Emblemas diferenciando esta versão também são esperados.

Na traseira, ela chama atenção pelo nome da marca e seu nome estampados em destaque. E o bocal para carregar o sistema elétrico fica bem próximo da região. Lá fora, a Ford Ranger híbrida plug-in possui um recurso batizado de Pro Power Onboard. Ele permite que a energia acumulada na bateria possa alimentar equipamentos elétricos externos, como uma pequena churrasqueira.

O recurso é bastante útil para quem faz trilhas ou gosta de acampar. No interior, o público pode esperar pela central multimídia instalada na vertical. A versão PHEV da rival da Toyota Hilux só chegará ao Brasil em 2027 e vai disputar atenção com as novas Volkswagen Amarok, Nissan Frontier e outros modelos.

Outros destaques

A montadora norte-americana ainda apresentou seu centro de desenvolvimento e testes em Tatuí, interior de São Paulo. O campo de testes passou por modificações e oferece 440 tipos de análises em pistas on e off-road. Estudos sobre melhoria de hardware e software e o centro de treinamento Ford Academy estão entre os destaques.

Durabilidade veicular, simulações em condições reais de uso, desenvolvimento e testes das tecnologias semiautônomas acontecem nesse complexo. E vale dizer que a engenharia brasileira está envolvida no desenvolvimento do propulsor flex da Ranger PHEV.

O centro de diagnóstico avançado de engenharia é uma novidade do complexo e está junto da pista de testes. Lá, os engenheiros processam, analisam e compartilham em tempo real os dados apurados na pista com outros centros da marca espalhados pelo mundo. A instalação de Tatuí é responsável por três das oito famílias de motores da Ford no mundo e por isso recebeu um investimento para melhoria da sua infraestrutura.

E em 2026, a fabricante vai inaugurar um novo prédio dedicado à engenharia. A nova instalação será localizada em Camaçari, Bahia.

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