Depois dos Ford EcoSport e Ka saírem de linha, 2021 já levou outro emblemático carro vendido no Brasil para a aposentadoria. O Honda Civic Si se despede pouco tempo depois de a marca japonesa apresentar a versão reestilizada do esportivo. Com a baixa, agora só existem modelos cupê à venda por marcas de luxo no país.
O último lote de Civic Si foi importado em 2020 e agora os estoques acabaram. Ele era vendido por R$ 179.900, sendo o Civic mais caro da história. O modelo trazia motor 1.5 quatro cilindros turbo, o mesmo da versão Si, porém com potência e torque ampliados para 208 cv e 26,5 kgfm. E era ideal para a pista, como já mostramos aqui no Auto+.
Como manda a tradição do Civic Si, o cupê trazia transmissão manual de seis marchas, que após a reestilização teve as relações encurtadas para aumentar a esportividade. O modelo trazia para-choques exclusivos com desenho mais esportivo e saída de escape que mais parecia uma gigantesca entrada HDMi.
Diferentemente do Civic produzido no Brasil, que é um sedã, o Si era importado em carroceria cupê. O estilo esportivo e esguio combinava com os adereços aerodinâmicos colocados na versão esportiva, como as saias laterais e o aerofólio traseiro.
Por dentro, a versão Si trazia bancos esportivos tipo concha, costuras vermelhas, painel de instrumentos parcialmente digital com grafismos vermelhos, além de diversos detalhes na mesma tonalidade. A lista de itens de série seguia exatamente a mesma do modelo Touring, incluindo carregamento de celular por indução, faróis de LED e câmera no retrovisor.
Já foi brasileiro
A despedida do Civic Si do Brasil também marca o fim de uma era. O modelo foi introduzido em nosso mercado em 2007 quando a oitava geração (popularmente conhecido como New Civic) foi lançada. O modelo foi produzido no Brasil na versão apimentada, mas com carroceria sedã.
Quando a Honda lançou a nona geração do Civic Si no Brasil em 2015, o modelo passou a ser importado do Canadá em carroceria cupê. Seguiu com vendas baixas e um tanto quanto esquecido no mercado até que a décima geração chegou em 2018.
Agora para a décima primeira geração, a Honda já deixou claro que o Civic não terá mais versão cupê, sendo mantido somente em carroceria sedã e hatch. Como o novo Civic poderá nem mesmo ser produzido no Brasil, as chances de que a versão Si reapareça são bastante remotas.
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A Honda quer fazer um carro “esportivo” 1.5 turbo 180 mil tração dianteira e câmbio automático, para matar a potência do motor.
Um Camaro ou Mustang não custa muito mais e leva um carro v8 de no mínimo 5.0 com mais de 400cv cambio manual e tração tração traseira.
A Honda pisa na bola, ainda quer culpar os brasileiros pelo fracasso.
Aliás… Pelo valor que está os carros novos, não estimula ninguém a comprar carro zero.