Com saudade do que ainda não viveram juntas, Nissan e Honda voltam a falar sobre um casamento. Só que, ao invés de trocar alianças, ações e mudanças de controle, as duas marcas pensam em algo mais fluído, algo como um relacionamento aberto. A ideia é juntar forças, cooperar, mas uma não vai mandar na outra. E o foco pode ser os EUA.
“Nós [Honda e Nissan] estamos conversando sobre como podemos colaborar nos EUA”, afirma o CEO da Nissan, Ivan Espinosa, em entrevista ao Nikkei Asia. “Não estamos discutindo integração ou junções” afirma o executivo sobre as conversas entre as duas marcas, que ainda reflete como “são muito construtivas, muito positivas”.
Ao que tudo indica, o relacionamento da Nissan e da Honda servirá para o desenvolvimento de novos motores em conjunto e plataformas comuns. Até porque, hoje em dia, todas as bases que a Nissan usa tem origem Renault. Para os futuros modelos, a ajuda francesa não poderá ser aproveitada.

Vamos devagar…
Há outro ponto, a Nissan pode aproveitar que está fechando 7 de suas 17 fábricas pelo mundo e usar algumas linhas de produção compartilhadas com a Honda. “A vantagem é que ambas as companhias possuem uma boa cobertura nos EUA em fabricação, rede de fornecedores e engenharia. Temos muito a explorar, afirma Espinhoza.
Resta saber se essa planejada parceria entre as japonesas Honda e Nissan será estendida a outros países ou somente nos EUA, onde as marcas asiáticas enfrentam fortes taxas impostas pelo governo Trump e a constante ameaça de uma invasão chinesa. No Brasil, ao menos por enquanto, a Renault se debandou para o lado da Geely, enquanto Honda e Nissan ainda são inimigas.

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