O ano de 2025 já se encaminha para sua segunda metade e agora começa uma das maiores preocupações das montadoras que importam veículos para o Brasil. As marcas que trazem carros híbridos convencionais, híbridos plug-in e elétricos terão de lidar com o aumento no imposto de importação. A alíquota terá acréscimos que variam de 5% até 8% e já será aplicada a partir do próximo dia 1° de julho.
Dessa forma, os carros híbridos convencionais passarão a ter alíquota de 30% ao desembarcarem em solo brasileiro. Hoje, a taxa é de 25%. Já os modelos híbridos plug-in contam com 20% de taxa. A partir de julho de 2025, o valor passará a ser de 28%, sendo o maior de todos. E os modelos 100% elétricos terão imposto de 25%, aumento de 7% em relação aos 18% atuais.
Por outro lado, as marcas que já possuem estoques no Brasil não são obrigadas a colocarem a taxa elevada no valor final do modelo. Aliás, este aumento no imposto de importação de carros eletrificados será o último aplicado perante a retomada integral do imposto de 35%. Esta será aplicada em qualquer veículo eletrificado que chegar ao Brasil de forma importada a partir de julho de 2026, ou seja, exatamente no próximo ano.

Montadoras estão se mexendo
Todos os impostos aplicados foram anunciados pelo governo federal já em meados de 2023. A fim de não aumentarem de forma expressiva os preços dos seus modelos, diversas montadoras que chegaram recentemente ao Brasil já começaram planos de nacionalizar suas linhas. A BYD iniciou há pouco tempo sua produção em Camaçari, na Bahia.
A expectativa é que modelos como o Song Pro e o Dolphin Mini (tidos como primeiros carros a serem feitos no Brasil) sejam montados em regimes como SKD ou CKD. Ou seja, eles podem chegar com kits de produção desmontados ou pré-montados e terem partes da montagem feitos no Nordeste brasileiro. A GWM também quer começar em breve sua produção na planta de Iracemápolis, no interior de São Paulo.
![BYD vai ter fábrica na Bahia [divulgação]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2023/07/byd-anuncia-fabrica-na-bahia-1200x719.jpg)
A GAC também tem planos de começar a fabricar seus carros no Brasil. Mas, não revelou onde será sua fábrica ou até mesmo o regime implantado na instalação escolhida. Hoje, o imposto em cima da produção SKD é de 16% e CKD é de 18%. Isso ajuda as montadoras a não sofrerem com os impostos sobre os carros eletrificados importados. Porém, a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) em parceria com a Sindipeças pediu para haver aumento dessa taxa.
Dessa forma, as marcas que adotarem esses regimes, teriam de pagar 35%. O pedido já chegou ao gabinete do atual Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a Auto Esporte.
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