Nos últimos anos, nada foi mais polêmico que o rebranding da Jaguar. A mudança total de direcionamento da marca britânica de uma alternativa a BMW, Audi e Mercedes para algo nitidamente pensado no modo de viver dos ricos chineses causou e muito. Aliás, até agora rende polêmicas com o presidente dos EUA, Donald Trump, criticando a marca.
Contudo, a Jaguar acredita estar no caminho certo, como revela a entrevista que a revista Auto Express fez com Rawdon Glover, diretor da marca britânica. Um dos pontos principais que o executivo rebateu, é sobre a marca tentar doutrinar seus clientes para uma suposta cultura woke.
“Definitivamente não estamos dizendo que ‘somos diversidade absoluta’. O conceito criativo e os indivíduos escolhidos tem como razão o fato de serem muito modernos, disruptivos e ousados. E nós apresentamos um carro que é muito exuberante, ousado e moderno”, contou o executivo na entrevista.

Só que todo o hate sofrido nas redes sociais quanto ao rebranding da Jaguar não afeta a marca, diz Rawdon. “Um monte de gente que comentou sobre nós certamente estava lá para inflamar ou mostrar a chateação, mas eles não são as pessoas que vão comprar esse carro”.
“Nós precisamos criar e atrair um novo tipo de cliente. Mas o que se perdeu é a sensação de que nos importamos com nossos clientes atuais. Só que estamos investindo muito do nosso tempo trazendo os fãs atuais, consumidores e entusiastas dos clássicos. Eles são realmente importantes para nós”, finaliza Rawdon.

E com isso, a marca entende que não terá mais o volume de antes. Afinal, deixará de ser uma marca de luxo de volume para focar em um nicho bem específico de clientes que querem carros grandes, luxuosos e exóticos. A marca, inclusive, projeta vender menos de 33 mil carros por ano e se manter saudável mesmo assim.
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