Quando as montadoras começaram a colocar botões sensíveis ao toque na década de 1980, era algo revolucionário. O pioneiro foi o Buick Riviera de 1986, com uma central multimídia feia, mas revolucionária pra época. Nas décadas seguintes, os comandos touch foram se espalhando e ocupando cada vez mais espaço, a ponto de, hoje, até volantes terem comandos touch, como é o caso da Mercedes-Benz.
Só que essa onda aparenta ter chegado ao limite. A Volkswagen já deu pra trás desde 2024 e agora a Mercedes-Benz percebeu que nem tudo pode ser substituído por uma tela.
E o motivo é o mais simples possível — falta de praticidade. Os botões touch não oferecem feedback tátil, precisam de mais atenção visual e acabam atrapalhando a condução. O resultado não poderia ser mais óbvio que clientes reclamando e até processos acontecendo.

No caso da Mercedes, mesmo após investir pesado em sistemas como o MBUX Hyperscreen — uma tela de 39 polegadas que ocupa quase todo o painel — a marca já anunciou que vai reequilibrar a fórmula.
As novas gerações dos SUVs GLC e o CLA Shooting Brake elétrico, por exemplo, trazem de volta volantes com botões físicos e controles giratórios, que se tornarão padrão em toda a gama nos próximos anos.
Nova fórmula no próximo lançamento
A estratégia não significa abandonar as telas digitais, elas continuam sendo fundamentais para conectividade, comandos por voz e até inteligência artificial, ainda mais com o mercado chinês, onde a preferência é por carros recheados de funções digitais.
A ideia é a mesma da Volkswagen, em misturar o melhor dos dois mundos, com botões táteis para funções rápidas, e telas para recursos mais complexos.

E você, prefere carros cada vez mais cheios de telas ou acha que botão físico ainda é indispensável? Deixe seu comentário!



