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Nio Firefly: compacto com nome de motor da Fiat vai rivalizar com Dolphin e Ora 03

Modelo estreia na China e desembarca no Reino Unido em outubro com proposta urbana, preço competitivo e tecnologia 

3 min de leitura

A Nio, fabricante chinesa de veículos elétricos, confirmou a chegada do Firefly à Europa. O hatchback compacto, lançado na China em abril de 2025, é o primeiro modelo da nova divisão chamada de Firefly e criada para atender ao público que busca um carro urbano, elétrico e acessível. Com lançamento previsto no Reino Unido para outubro, o Firefly quer competir com modelos como BYD Dolphin e GWM Ora 03.

O que é o Nio Firefly?

O Firefly é um hatchback elétrico de cinco portas, com 4 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,55 m de altura e 2,61 m de entre-eixos. Ou seja, ele é quase do mesmo tamanho de um Volkswagen Polo (4,07 m) e com entre-eixos um pouco menor do que um Jeep Compass (2,63 m). O porta-malas oferece 335 litros, expansível para mais de 1.200 litros com os bancos traseiros rebatidos, além de compartimentos adicionais sob os assentos.

Ou seja, um rival a altura de BYD Dolphin e GWM Ora 03. O Nio Firefly, embora tenha o mesmo nome dos famosos motores da Fiat, o modelo não tem nenhuma ligação com a Stellantis. Seu design moderno inclui faróis e lanternas com assinatura luminosa em forma de anéis, além de opções de pintura em tons como lavanda, limão e bege.

Nio Firefly EV [Foto: Divulgação / CarNewsChina

Equipado com um motor traseiro de 141 cv e 20,4 kgfm de torque, o Firefly acelera de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos. A bateria lítio ferro e fosfato de 42,1 kWh oferece autonomia de até 420 km no ciclo chinês (CLTC). O modelo suporta carregamento rápido de até 100 kW, permitindo recarga de 10% a 80% em cerca de 29 minutos.

Por dentro, o Firefly apresenta um painel bem minimalista, conhecido por carros chineses, onde ao centro mora uma grande tela central e, ao lado, um painel de instrumentos digital. Os bancos dianteiros oferecem opções de aquecimento, ventilação e até massagem, dependendo da versão. 

Nio Firelfy EV cinza parado de lateral com chão e fundo em cinza
Nio Firefly EV [Foto: Divulgação / CarNewsChina]

Em termos de segurança, o Firefly conta com nove airbags e sistemas avançados de assistência ao condutor, como piloto automático adaptativo e estacionamento autônomo. O modelo ganhou classificação de cinco estrelas no teste de segurança C-NCAP.

Estratégia global da Nio

A Nio lançou a marca Firefly em dezembro de 2024, durante o evento Nio Day, com o objetivo de expandir sua presença no segmento de veículos elétricos compactos. Além do Firefly, a empresa também criou a marca Onvo, focada em modelos familiares. A Nio planeja entrar em 16 novos mercados globais até o final de 2025, além de países da Europa, América Latina e Sudeste Asiático.

No Reino Unido, o Firefly será lançado com volante à direita em outubro, marcando a estreia da marca no país. A expectativa é que o modelo seja vendido por cerca de 12.500 euros (aproximadamente R$ 80 mil).

Nio Firefly EV [Foto: Divulgação / CarNewsChina]

Outros países que terão a presença do Firefly é Áustria, Bélgica, República Tcheca, Hungria, Luxemburgo, Polônia e Romênia. Além do Firefly, a Nio lançará os SUVs EL6 e EL8 , o sedã ET5 e  a perua ET5 Touring nesses mercados. Por enquanto, não há planos de trazer o modelo ao Brasil.

Acha que o Nio Firefly faria sucesso no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!


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1 comentário em “Nio Firefly: compacto com nome de motor da Fiat vai rivalizar com Dolphin e Ora 03”

  1. Eduardo Teixeira Küll

    Primeiro, ADORO HATCHS! Então, adoraria ver este modelo por aqui. Segundo, apesar disso, acho o design meio estranho, mas o fato é que os chineses estão fazendo com os hatchs compactos/médios o que as montadoras tradicionais não estão conseguindo. Por fim, gostaria MUITO que este modelo chegasse ao Brasil.

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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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