A Nissan finalmente confirmou o nome do seu próximo lançamento no Brasil: Kait. O anúncio foi feito durante o Japan Mobility Show, em Tóquio, pelo CEO Ivan Espinosa, confirmando o nome que já vinha sendo especulado nos bastidores. O novo SUV será produzido em Resende (RJ), onde hoje é feito o Kicks, e será exportado para mais de 20 países.
O projeto faz parte do investimento de R$ 2,8 bilhões da Nissan no Brasil entre 2023 e 2026, voltado à modernização do complexo de Resende e à produção da nova geração do Kicks, além do próprio Kait. O modelo não será totalmente novo, mas sim um facelift do atual Kicks Play.
A receita da Nissan será atualizar o visual do modelo atual, com mudanças em grade, para-choques, faróis, rodas, lanternas e tampa do porta-malas, além de um interior modernizado. O nome Kait foi escolhido após estudos de fonética para justamente garantir que soe bem em diferentes idiomas e mercados.
Mesma base, mesmo motor

Em relação à mecânica, não deve haver mudanças. O Kait deve continuar com o antigo motor 1.6 flex aspirado, de 113 cv e 15,3 kgfm de torque, sempre combinado ao câmbio CVT. É o mesmo conjunto usado pelo Kicks desde 2016.
As dimensões também dnão devem fugir dos 4,31 metros de comprimento, 1,76 m de largura, 1,59 m de altura e 2,61 m de entre-eixos, além do porta-malas de 432 litros, um dos maiores da categoria.

Por outro lado, a falta de um motor turbo deixa o Kait em desvantagem frente a rivais diretos como Volkswagen Tera, Fiat Pulse e Renault Kardian, todos já equipados com propulsores turbinados. Mesmo assim, a Nissan deve apostar em custo-benefício e confiabilidade como diferenciais.
Estratégia de transição
O lançamento do Kait é mais um lançamento estratégico da Nissan sem gastar muito em montar uma nova geração e faz todo sentido substituí-lo pelo Kicks Play.

Não faz sentido manter dois SUVs do mesmo porte, um antigo e outro novo, no caso o Kicks Play e o Kait à venda, seria redundante. Ainda não há data oficial de lançamento, mas o Kait deve ser apresentado no primeiro trimestre de 2026.
Será que a estratégia da Nissan de deixar o motor 1.6 e apostar apenas em visual novo será suficiente para enfrentar os SUVs turbinados? Deixe seu comentário!




Excelente ideia. O mercado preza por motor econômico e confiável. Tem desempenho similar a um 1.0T sem injeção direta, 10 anos de mercado.
O “novo Kicks” já cresceu e tem motor turbo, se tiver um bom custo benefício, melhorará as vendas.
Eu já tive um Versa e compraria um destes sem problemas se houver bom custo benefício.
Certamente será uma oferta similar ao Pulse 1.3 que hoje custa 115k.
O sucesso do kicks deixa um recado bem claro: ainda existe um grande número de consumidores que prezam pela qualidade, confiança do conjunto mecânico e durabilidade de um bem tão caro hoje em dia como um automóvel.
Os carros de hoje mais parecem computadores ou celulares móveis com inúmeros sensores eletrônicos que estão substituindo motoristas por equipamentos que dirigem.
São cada vez mais eletrônicos pra dar problemas muito cedo.