O final de janeiro deveria ser marcado pelo começo do processo de casamento de Nissan e Honda (com Mitsubishi de lambuja). Mas o relacionamento que começou com a Renault traída parece que azedou. Há problemas dos dois lados, tanto uma marca ofendida com a outra, quanto um plano de reestruturação fraco.
Segundo a agência de notícias Kyodo News, o casamento Honda e Nissan começou a azedar quando a fabricante do Kicks se sentiu totalmente ofendida com a proposta financeira feita. A ideia era que a marca do Civic pagaria à futura parceira o equivalente a R$ 350 bilhões para assumir toda operação da antiga rival.
Como a Nissan já quer cair fora da Aliança com a Renault, justamente porque a francesa quer mandar na relação, seria trocar seis por meia dúzia. Só que, dessa vez, ao invés de ser controlada por uma francesa, seria por uma japonesa. Algo que a Nissan também não quer. E que o ex-CEO do grupo, Carlos Ghons, avisou que aconteceria.
Do outro lado da moeda, temos a Honda totalmente descontente com o plano de reestruturação que a Nissan apresentou. A Nippon reportou que a dona do HR-V não ficou feliz com o plano de demissões de mais de 9 mil trabalhadores e aposentadorias mais cedo, alegando que não é suficiente.
No final das contas, a Honda percebeu que a Nissan não tem força suficiente para se reerguer com a estrutura atual e com sua visão médio-prazo. Como resultado, o Washington Post relatou que o acordo já foi desfeito e que cada uma seguirá caminhos distintos. A Mitsubishi, perdida no meio desse tiroteio, não é nem notícia.
Você acha que o casamento entre Honda e Nissan vai cair por terra? Conte nos comentários.
Bem que imaginei. Caminho vai ser difícil pra Nissan sem a Renault e vendo que seria pior com outra mandataria.
Como Papai dizia, manda quem assina o cheque….
E aí? A marca Nissan vai quebrar? E quem possui carro desta marca? Vai ficar sem peças de reposição?
O que não entendo nessa relação Nissan Renault é que a japonesa fornece toda a tecnologia mecânica à francesa e, mesmo assim, anda mal das pernas. Sinal que a Renault só quer saber de sugar.