A Nissan faz uma confusão com a Frontier pelo mundo, onde também é chamada de Navara, e justamente essa é a que se prepara para ganhar uma nova geração. A fabricante japonesa confirmou que a nova Navara D24 será apresentada oficialmente no dia 19 de novembro e chega primeiro à Austrália e Nova Zelândia, usando a base mecânica da Mitsubishi Triton.
Essa nova geração marca o fim da atual Navara D23, que está nas ruas há mais de dez anos e hoje é produzida principalmente na Tailândia e África do Sul, atendendo a mais de 40 países.
A novidade é que a nova picape vai compartilhar plataforma, estrutura e até motor com a Triton, mas com design próprio e alguns elementos exclusivos da Nissan, como faróis de LED com assinatura em dois níveis, grade redesenhada e um capô mais esculpido.
Mitsubishi por baixo, Nissan por fora

A base será o chassi de longarinas da nova Triton lançada em 2023 no exterior, com ajustes feitos pela Nissan para dar uma identidade mais robusta e manter o DNA da marca. O motor deve ser o 2.4 turbodiesel de 205 cv e 47,9 kgfm, o mesmo da picape da Mitsubishi, acoplado a um câmbio automático de seis marchas e tração 4×4.
A marca também confirmou planos para uma versão híbrida plug-in e uma variante Pro-4X Warrior, desenvolvida em parceria com a Premcar, voltada para uso off-road mais pesado.
![Nissan Frontier 2023 [divulgação]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2022/02/nissan_navara_pro-4x_68_edited-1200x720.jpg)
O lançamento da nova Navara D24 está previsto para o primeiro semestre de 2026, inicialmente nos mercados da Oceania e do Sudeste Asiático. Desde 1986, mais de 420 mil unidades da Navara foram vendidas na região, e o modelo sempre foi uma das principais concorrentes de Hilux, Ranger e Amarok.
E onde entra a Frontier nessa história?
É aí que a confusão começa. A Nissan Frontier vendida no Brasil era até então produzida em Santa Isabel, na Argentina, mas essa fase está no fim. A marca confirmou que a produção será transferida para o México em 2026, onde a picape ganhará um novo visual, inspirado no design do novo Kicks.

Com isso, a Frontier, que até agora era praticamente a mesma picape que a Navara, vai seguir um caminho diferente. A nova geração da Navara parte para uma plataforma desenvolvida junto com a Mitsubishi, enquanto a Frontier mexicana continuará usando a mesma base e motor, mas com carroceria redesenhada.
Vale lembrar que desde 2017, quando a Frontier foi lançada na atual geração no Brasil, ela e a Navara eram praticamente o mesmo modelo, diferenciadas apenas por detalhes regionais. Agora, essa relação vai se romper.
![Nissan Frontier [divulgação]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2022/05/nissan_frontier_pro-4x_crew_cab_83_edited-1200x721.jpg)
Já a Frontier dos Estados Unidos e Canadá é uma picape completamente distinta, feita sob outro projeto, com motor V6 a gasolina, mais robusta e voltada para desempenho e também capacidade de reboque.
Ou seja, o mundo vai ter três Frontiers diferentes rodando ao mesmo tempo:
- A americana, fabricada em Mississippi, exclusiva da América do Norte, com motor V6.
- A latino-americana, que abastece Brasil, Chile, Colômbia e mais de 20 países, agora vinda do México, após o encerramento da produção argentina, trazendo novo design baseado no Kicks.
- E a Navara D24, a nova geração desenvolvida em parceria com a Mitsubishi, destinada à Ásia, Oceania e outros mercados.
E você, acha certa a estratégia da Nissan de separar a Frontier pelo mundo? Deixe seu comentário!




Poderiam fazer um acordo com a Souza Ramos e fazer esta nova Frontier aqui…..
Não é confusão alguma, ela apenas desenvolve opções diferentes para cada mercado. Vou te exemplificar, nos EUA a Frontier ainda usa a plataforma antiga, só que com motores mais potentes e a gasolina, bem ao gosto dos estadunidenses.
Na Ásia é oferecida a versão com feixe de molas, enquanto aqui é multilink. Lá existe uma lei antiga e ultrapassada que concede benefícios a veículos de trabalho, e essa é uma exigência. Lá fora teto solar não é de linha como aqui, que caiu ao gosto dos brasileiros até por conta do nosso clima. Para a China, existe uma parceria com empresa local com um modelo deles.
No México o modelo atual é líder de vendas, aqui uma parceria com a Mitsubishi faz sentido pela sinergia de ambos. Então não existe confusão nenhuma. Confusão é atribuída a algo desorganizado, e neste caso são estratégias que tem funcionado muito bem em cada mercado para os consumidores que a Nissan almeja.
CONCORDO SOUZA.
Minha Frontier desvalorizou 100.000 em menos de 3 anos.😭
Foco triste
CONCORDO COM O SOUZA. CADA MERCADO TEM SUAS CARACTERISTICAS. A FRONTIER BRASILEIRA É UM PRODUTO BOM. USA MOTOR DA RENAULT MASTER, QUE É O FURGAO LIDER DE VENDAS. A SUSPENSÃO MULTILINK É EXCELENTE, E SE NAO FOSSE, NAO SERIA USADA NA SW4 NEM PAJERO, NEM TRAILBLASER, NEM FORD F150. CAMINHONETE NAO É USADA PELA MAIORIA, PARA LEVAR UMA TONELADA. E MESMO ASSIM, PARA QUEM USA UMA TONELADA, SABE QUE, PNEUS ARO 18, NAO SAO IDEAIS PARA PESO, E SIM PRA VELOCIDADE.
parca avaliação.
Só sei uma coisa: nosso biodiesel, uma verdadeira gororoba que até sebo de vaca tem, é um verdadeiro pesadelo para os donos de pickups, uma pena que as flex foram abandonadas.