Há dois anos, a Porsche anunciava o Cayenne elétrico. De lá pra cá, o fabricante de Stuttgart expandiu sua linha com o lançamento do Macan EV. Agora, chegou a vez do maior SUV da marca ganhar uma versão totalmente livre de emissões.
Durante uma conferência, Oliver Blume, CEO da Porsche, confirmou que o Cayenne totalmente elétrico será lançado ainda este ano. No entanto, as versões a combustão continuarão em linha. A produção do modelo elétrico ocorrerá na fábrica de Bratislava, na Eslováquia, onde o Cayenne a combustão já é fabricado.
Segundo informações do site Motor1.com, as versões a combustão e elétrica do Porsche Cayenne irão coexistir por um longo período. Contudo, essa estratégia é diferente da aplicada ao Macan, que deixará de ser produzido a combustão no próximo ano. Mesmo assim, a variante 100% elétrica continuará à venda mantendo o nome vivo.
![Porsche Macan EV Turbo [divulgação]](https://uploads.automaistv.com.br/2024/02/porsche_macan_turbo_66_edited-1320x791.jpg)
O Macan tradicional não é mais comercializado no mercado europeu, mas ainda assim há rumores de que as versões movidas a gasolina não vão acabar. A Porsche considera lançar um utilitário esportivo inédito a combustão interna, enquanto o Cayenne continuará em linha até a década de 2030, incluindo até versões com motor V8.
Porsche Cayenne elétrico chega antes do Boxster e Cayman
A Porsche optou por priorizar o Cayenne EV, enquanto os novos Boxster e Cayman elétricos virão na sequência. De acordo com o porta-voz da marca, Stefan Mayr-Uhlmann, o lançamento dos esportivos segue previsto para meados da década e não houve adiamento.
No entanto, Mayr-Uhlmann confirmou que a ordem de lançamento foi alterada, com o Cayenne EV chegando antes da nova geração do Boxster/Cayman. Além disso, a marca já trabalha em um SUV elétrico de três fileiras de bancos, que será feito na fábrica de Leipzig, na Alemanha. O modelo ainda não tem data de lançamento definida.
Enquanto isso, a Porsche continuará oferecendo modelos a combustão, híbridos plug-in e elétricos em paralelo até pelo menos a década de 2030.
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