Quando a Renault apresentou os filhos do Kwid renovados na Índia, especificamente a minivan Triber e o SUV Kiger, acendeu uma esperança de que o hatch subcompacto poderia mudar. Afinal, ele foi lançado em 2015 e já deveria ter uma nova geração em desenvolvimento. Mas não é isso que vai acontecer.
Como o centro de desenvolvimento do Renault Kwid é a Índia, nós dependemos deles para que o nosso hatch mude. Ainda que a atual reestilização tenha sido desenhada no Brasil, mas foi lançada primeiro por lá. Sem perspectivas de mudanças para o Kwid na Índia, o Brasil vai seguir com ele do jeito que está.
Segundo informações da revista Autocar Índia, Venkatram Mamillapalle, diretos da Renault Índia, os planos de renovação da marca não incluem o Kwid. “A nova Triber foi o primeiro produto da estratégia Renault.Rethink, que será seguida por mais três lançamentos nos próximos dois anos”.

Todo o mundo, menos o Kwid
O que foi apurado pela revista é que o segundo lançamento é o Kiger reestilizado apresentado recentemente. Depois, a Índia terá a nova geração do Duster, que já roda em testes por lá. O último produto será o brasileiro Boreal, mas retrabalhado para levar sete pessoas, ao contrário do Brasil, em que ele só terá espaço para cinco passageiros.
Ou seja, nada de mudanças para o Kwid em curto ou médio prazo. Tanto no Brasil, quanto na Índia, o modelo não é um sucesso de vendas, tendo emplacamentos apenas dentro da média. No nosso país, é mais comum ver compradores com CNPJ adquirindo o subcompacto, que deixou de despertar desejos do cliente PJ, que busca algo a mais.

Só que, diferentemente do nosso país, que só tem Kwid e Mobi no segmento de hatches subcompactos, a Índia é recheada desse tipo de modelo. Como a Fiat também não parece estar com vontade de fazer qualquer tipo de alteração no Mobi, dificilmente a Renault do Brasil vai se movimentar sem ajuda da Índia para mudar o seu modelo de entrada.
Você acredita que a Renault deveria mexer no Kwid para ganhar mercado? Conte nos comentários.



A Cho que o mercado carece de um compacto mais aprimorado tanto na mecânica quanto acabamento e com preço adequado para uma classe de consumidores com faixa de renda menos favorecida.
A Renault está perdida no nosso mercado. Desistiu da nova geração do Sandero, que na Europa é o carro mais vendido. Dizia querer se afastar da Dacia, mas trouxe o Stepway europeu batizado de Kardian e aínda continua com Duster e Oroch. O Kwid não deveria nem existir, mas já que está por aqui, porque não estender ao modelo a combustão, as mudanças que se vê no Spring ?? Aproveita e melhora o acabamento, acústica é muito ruim, aprimora o motor, pois o atual é barulhento e chacoalha que é uma maravilha, põe vidros elétricos em todas as portas e por aí vai.
Perfeito
Ao que tudo indica, o Kwid sairá de linha sem deixar sucessor.