O Renault Megane E-Tech é um modelo totalmente elétrico que chegou ao Brasil há pouco mais de dois anos. Atualmente vendido a partir de R$ 279.990, ele oferece um alcance livre de emissões de até 337 km, segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro. Só que, junto do Scenic, o Megane está prestes a retornar à era da gasolina no mercado europeu.
A próxima geração de ambos os modelos deve ser lançada antes do fim desta década, com a possibilidade de incluir opções híbridas e elétricas, segundo revelou François Provost, CEO do Grupo Renault, em publicação do site Carscoops.com.
“Os modelos maiores são nossas prioridades”, afirmou o executivo à revista Auto Express. E o fabricante prepara uma nova plataforma para sustentar as futuras gerações de Megane, Scenic, Austral, Espace e Rafale. Aliás, todos atualmente disponíveis em versões eletrificadas.



A nova estratégia da Renault
Mesmo assim, a Renault não pretende abandonar a propulsão elétrica do Megane nem do Scenic. A estratégia é ampliar o apelo dos modelos ao oferecer diferentes opções de motorização, atraindo novos consumidores e reforçando a presença da marca no mercado do Velho Continente.
Entre as possibilidades consideradas, está o uso de um extensor de autonomia. Ou seja, um motor dedicado apenas a recarregar as baterias, sem tracionar as rodas. No entanto, essa configuração parece pouco provável, segundo Fabrice Cambolive, CEO da Renault.

Para aumentar a relevância do Megane, a marca estuda novas alternativas, como o facelift que já foi flagrado em testes com forte camuflagem. Outra aposta é o uso de baterias de maior capacidade para ampliar a autonomia elétrica. No mercado europeu, o Megane utiliza um conjunto de 60 kWh, a mesma disponível no Brasil, para assegurar mais de 330 km de alcance, enquanto o Scenic adota uma bateria de 87 kWh.
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