Em um momento extremamente delicado no Brasil, a Suzuki surpreendeu no Japão com o lançamento do novo Alto. Levemente reestilizado, o hatch subcompacto agora tem uma nova versão semi-híbrida que faz 28,2 km/l. Mas o que surpreendeu foi o preço: 1.142.900 ienes, o que dá o equivalente a R$ 43.282. Nem um Renault Kwid custa tão pouco.
Clamando para si o título de kei car mais eficiente do Japão, o Suzuki Alto conta com motor 0.6 três cilindros naturalmente aspirado que também pode receber sistema semi-híbrido. Com alta eficiência, ele é capaz de fazer o carro rodar por até 10 segundos até 13 km/h sem usar o motor a combustão.
Com esse sistema, o Suzuki Alto é capaz de fazer 28,2 km/l, sendo um dos carros mais eficientes do mundo sem um sistema híbrido completo. Só que não foi somente o sistema MHEV que permitiu que o pequeno hatch conseguisse tais números. Boa parte do trabalho da marca na reestilização foi para melhorar a aerodinâmica.

Visual aerodinâmico
A frente recebeu um novo para-choque com grade frontal sorridente e parte inferior mais arredondada. Na traseira, o aerofólio ajudou muito a direcionar o ar e diminuir o arrasto do modelo. Além disso, a transmissão CVT foi recalibrada tendo como foco máximo a eficiência, segundo a marca.
Por dentro, ele recebeu novos acabamentos em mudanças discretas. Como é um carro barato, o Suzuki Alto tem bancos com encosto fixo e assento traseiro único com apenas quatro lugares. As versões mais caras podem contar com couro no volante e painel, além de acabamento que imita madeira nas portas.



É um contraste com a versão de entrada que conta com rodas de ferro sem calotas e um tampão no lugar da central multimídia. Ao menos o ar-condicionado digital é um item de série para todas as variantes do Suzuki Alto. Os preços podem chegar a 1.639.000 ienes (R$ 62.186) na versão topo de linha 4×4 semi-híbrida.
Você teria um Suzuki Alto se ele fosse vendido no Brasil? Conte nos comentários.



Até onde sei, é um dos carros preferidos dos japoneses, pois é muito bom no que se propõe a fazer. Mas é aquela coisa, aqui só valeria a pena se fosse para ser extremamente barato, k-cars são uma categoria muito menor do que os nossos “populares”. Pois lança-lo como carro de “imagem” nesse porte já vimos que quase ninguém cai nessa. E seria sim muito econômico, mas com nossa gasolina se fazer metade do que o japonês faz já seria muito.