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Tem um custo x benefício diferenciado

VW T-Cross Sense é o SUV barato de cara para o gol

Vamos conhecer de forma mais detalhada como é a versão Sense do Volkswagen T-Cross. Ela custa R$ 119.990. Será que vale a pena?

5 min de leitura

Os clientes PcD’s ou físicos possuem diversos carros para se pensar na hora de comprar e com o preço limitado nos R$ 120 mil. Se você busca um SUV com desenho mais racional, motor 1.0 turbo flex, bom espaço interno e bem equipado, um modelo para se conhecer nessa faixa de preço é o Volkswagen T-Cross Sense. Hoje, o leitor do Auto+ vai conhecer mais detalhes da versão mais barata do SUV mais vendido do Brasil no primeiro semestre de 2025.

Cara limpa

O T-Cross se destaca na multidão pelo seu desenho mais quadrado. Ele tem um ar bem próximo ao do Taos, seu irmão maior. A fim de ter um visual mais robusto, ele conta com diversas partes escurecidas na carroceria. Na dianteira, ele tem grade com novo desenho e o novo logotipo da montadora. Seus faróis são grandes, com DRL’s na parte inferior.

A ampla entrada de ar na parte inferior transmite ao SUV uma cara de mau. Vale lembrar que ele não conta com iluminadores de neblina e a região possui um aplique preto. Nas laterais, ele traz caixas de rodas demarcadas, retrovisores com acabamento na cor do modelo e maçanetas escurecidas. No entanto, aqui há um ponto que exige atenção. Ele custa R$ 119.990 e não traz rodas de liga leve.

Elas são de aço de 16 polegadas e são protegidas por calotas. No configurador online da marca, nem rodas opcionais essa versão tem. Na traseira, ele tem um pequeno spoiler integrado ao teto e os principais chamarizes são as lanternas. Escurecidas e interligadas, elas possuem iluminação de LED e tamanho amplo. O para-choque é levemente saliente e a parte inferior da peça tem pintura escurecida.

Vale lembrar que ele ganhou sua reestilização em meados de 2024. Assim, ganhou fôlego perante rivais como Jeep Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta e companhia.

Coração da fera

Agora, um pilar do Volkswagen T-Cross e consequentemente da versão Sense é a motorização. Ele pode ter tanto motor 1.0 turbo flex quanto 1.4 turbo flex. Porém, esta variante traz o propulsor menor. Ele é tricilíndrico e rende 128 cv com etanol ou 116 cv com gasolina. O torque é sempre de 20,4 kgfm. A transmissão não muda com a motorização, sendo sempre o câmbio automático de seis marchas.

Sua tração é dianteira. De acordo com a fabricante, a velocidade máxima é de 192 km/h e ele precisa de 10 segundos para chegar aos 100 km/h. Ou seja, tem uma condução mais viva, mas não tão emocionante. Em consumo, as médias são de 8,5 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, os valores são de 12,1 km/l e 14,5 km/l, respectivamente. O tanque de combustível tem 49 litros de capacidade.

Motor VW T-Cross Sense
Motor VW T-Cross Sense [Auto+/ Felipe Yamauchi]

Análise detalhada

O Volkswagen T-Cross Sense conta com 4,21 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,57 m de altura e entre-eixos de 2,65 m. O porta-malas possui 373 litros, estando na média do segmento. Porém, a capacidade pode subir para 420 litros, por meio de um truque no banco traseiro. Só que, aumentar o espaço do bagageiro quer dizer tirar o conforto dos ocupantes traseiros. Os assentos acabam ficando mais retos, o que pode incomodar.

VW T-Cross Sense cinza visto de lado
VW T-Cross Sense [Auto+/ Felipe Yamauchi]

Montado a partir da plataforma MQB, ele compartilha diversos componentes com os primos Polo, Virtus, Nivus e Tera. O T-Cross mais barato pesa 1.259 kg e a capacidade de carga útil é de 459 kg. Sua altura em relação ao solo é de 19,1 cm, o que o ajuda a enfrentar sem tanto receio buracos e valetas. Na cabine, quatro adultos viajam com conforto. O problema é que o assento central traseiro possui a parte inferior levemente saltada, o que pode incomodar em viagens longas.

Aliás, o túnel central também é saliente. A suspensão dianteira é independente McPherson e a traseira é por eixo de torção. Desse modo, fornecem uma condução mais firme. Outro ponto que merece atenção é o acabamento. Para não ter um custo de produção tão alto, a montadora usa de plásticos duros nas superfícies.

Porta-malas VW T-Cross Sense
Porta-malas VW T-Cross Sense [Auto+/ Felipe Yamauchi]

Custo x benefício de fazer inveja

Se tem um ponto onde o Volkswagen T-Cross Sense quer brilhar é na lista de itens de série. Ele vem equipado com seis airbags, quatro alto-falantes, banco do motorista com regulagem de altura, banco traseiro rebatível e bi-partido. Volante multifuncional com regulagem de altura e profundidade, controles de tração e estabilidade, limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro se destacam.

Direção elétrica, sensor de fadiga, retrovisores elétricos, faróis, DRL’s e lanternas de LED, sistema coming and leaving home nos faróis, Isofix e Top Tether chamam atenção. Painel de instrumentos de oito polegadas, reconhecimento de pedestres, bancos em tecido, Start & Stop, sensores de estacionamento traseiros são de série. Central multimídia VW Play de 10,1 polegadas e limitador de velocidade são chamarizes.

Com os R$ 119.990, você levaria o T-Cross Sense, o Nivus Sense ou gastaria menos e compraria o Jeep Renegade Sport T270? Conte nos comentários


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9 comentários em “VW T-Cross Sense é o SUV barato de cara para o gol”

  1. Fabio Daudt

    Acho que a VW diminuiu o número de airbags para quatro.

    • Tathiane

      Não, continua a com 6

  2. Rogerio

    Comprei o Renegade Altitude na promoção por 125.990. Achei o acabamento e motor do Renegade bem melhores.

  3. José Alves

    Pelo que vi só tem 1.0, não tem 1.4

    • Tathiane

      Só o highline tem 1.4

  4. José Alves

    Fui ver a Renegade, o seguro é mais caro e o juros prestação também, 63 mil de entrada no t-cross fica 24 x 1400, 60 mil de entrada na Renegade fica 36x de 1400

  5. Romulo pimentel de Souza.

    O problema é que lançam um modelo novo, diminuem acessórios , aumentam o preço e a galera aceita.
    Se boicotassem e não comprassem com certeza o preço cairia ou iam lofar nas cocersionárias.
    Sumples assim
    Romulo Pimentel de Souza.
    Recife / Pernambuco

  6. Edmir de Almeida

    Minha dúvida é o cambio automático é CVT?

    • Eduardo

      Não é CVT, é um cambio automático convencional, mas também é Japonês Aisin AQ250, aliás, muito bom.

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Felipe Yamauchi

Formado em jornalismo, é muito curioso e gosta de entender como tudo funciona. Como jornalista, já trabalhou no ramo de entretenimento, saúde, embarcações e agora fala de carros de uma segunda-feira até a outra sem nenhum problema. É um entusiasta da onda de SUVs.

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