A Ford Ranger Black foi apresentada aos brasileiros no fim de 2024 e causou um rebuliço no segmento de caminhonetes médias. Quase um ano depois, a Mitsubishi apresentou a Triton Tarmac. Essas versões são as mais baratas das duas caminhonetes médias e querem tirar o brilho da Toyota Hilux. Elas contam com motor turbo diesel e preço atrativo para atrair a atenção dos consumidores.
E de olho nessa rivalidade, o Auto+ colocou as duas caminhonetes médias frente a frente para ver qual delas vai sair ganhadora. Então, aperte os cintos e se prepare para o embate.
Do jeito que o agro gosta
A Ford Ranger Black mostra uma pegada mais robusta exibindo apliques escurecidos espalhados pela carroceria. Na dianteira, exibe uma grade ampla, faróis com assinatura em “C” e capô elevado para reforçar a personalidade parruda. Nas laterais, aparecem rodas de liga leve de 18 polegadas, caixas de rodas salientadas, bem como capa dos retrovisores e estribo lateral escurecidos.

Indo para a traseira, ela tem o nome estampado na tampa da caçamba, além do para-choque com porção inferior escurecida e mais detalhes pintados de preto. Por dentro, segue a estética da carroceria também exibindo superfícies escurecidas. Assim como sua rival norte-americana, a Triton Tarmac também segue pelo caminho dos apliques escurecidos.
A nova geração da caminhonete japonesa ostenta linhas mais retas. Capô elevado, para-brisa levemente inclinado, iluminação dividida em três andares e de LED se destacam. Além disso, tem para-choque mais encorpado e a grade é pintada de preto. Nas laterais, estribo, maçanetas e capa dos retrovisores são pretos.

As rodas do utilitário da Mit são de 20 polegadas com acabamento diamantado. Na traseira, a tampa da caçamba tem pegada mais sóbria e a maçaneta é escurecida. Além disso, o para-choque mostra contorno escuro e amplas lanternas verticais. Uma exclusividade está na pintura azul Tarmac, a qual realça os apliques escuros. Neste quesito, a Ranger leva a melhor por transmitir um ar mais parrudo.
Mecânica
Sob o capô, a Ranger Black traz o conhecido motor 2.0 de quatro cilindros turbo diesel de 170 cv e 41,3 kgfm. O câmbio é automático de seis marchas. O utilitário leva 12 segundos para chegar aos 100 km/h, com velocidade máxima de 164 km/h. As médias de consumo são de 10,2 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada. Segundo a marca, a autonomia urbana é de 816 km e a rodoviária é de 968 km.

Em tamanho, transmite 5,35 m de comprimento, 1,91 m de largura, 1,88 m de altura e 3,27 m de entre-eixos. A Ranger Black pesa 2.069 kg. A caçamba leva 1.250 litros ou 1.031 kg. Seu tanque de combustível comporta 80 litros e a capacidade de reboque com freio é de 3.100 kg. O ângulo de entrada é de 30°, de saída é de 26°, o central é de 22° e ela passa por regiões alagadas com até 80 cm. A altura em relação ao solo é de 23,5 cm.
Por outro lado, a Mitsubishi Triton Tarmac ganha este quesito. Ela vem equipada com o motor 2.4 bi-turbo diesel de 205 cv a 3.500 rpm e 47,9 kgfm entre 1.500 e 2.750 rpm. O câmbio é automático de seis marchas. Ela tem 5,36 m de comprimento, 1,93 m de largura, 1,81 m de altura, 3,13 m de entre-eixos. A caçamba acomoda 1.086 litros ou 1 mil kg de carga. A capacidade de reboque sem freio é de 750 kg e com freio leva até 3.500 kg.

O ângulo de entrada é de 31°, o de saída é de 23°, além de central com 24°. A altura em relação ao solo é de 22,2 cm e ela suporta travessias alagadas de até 70 cm. A velocidade máxima é de 190 km/h e ela precisa de 11,4 segundos para chegar aos 100 km/h. O consumo é de 9,5 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada. O alcance urbana é de 722 km e a rodoviária é de 889 km. Mesmo com alcance menor e médias inferiores, a Triton leva este ponto por ser mais potente. Ambas possuem tração traseira.
Itens de série
A Ranger Black vem equipada com ar-condicionado digital, painel de instrumentos digital, central multimídia com tela vertical, carregador de celular por indução e mais destaques. Inclusive, ela dispõe de faróis de LED com sensor crepuscular, retrovisor com regulagem elétrica, iluminadores de neblina, vidros elétricos nas quatro portas e seis airbags, para citar.

Seletor de modo de condução, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, bancos em tecido, volante com ajuste de altura e profundidade vêm de fábrica. Já a Mitsubishi Triton Tarmac traz câmera de ré, piloto automático, circulador de ar para passageiros traseiros e monitoramento da pressão dos pneus.
Aliás, a Triton tem central multimídia de oito polegadas com espelhamento de dois celulares simultaneamente, assistente de frenagem de emergência e de condução de trailer. Ainda há protetor de cárter e de caçamba, sete airbags, capota rígida retrátil, freios ABS com EBD, bancos de couro e suede e ar-condicionado automático e digital. O quadro de instrumentos não é totalmente digital como o da Ranger. As duas caminhonetes oferecem freio de estacionamento convencional.

Por uma pequena diferença, a Triton Tarmac leva o ponto ao ter itens como revestimento de couro e suede, ar-condicionado diferenciados, sistema de som assinado pela JBL de fábrica.
Preços
A Ford Ranger Black sai vitoriosa neste quesito ao ser bem mais em conta do que a rival japonesa. O preço inicial é de R$ 238.900, podendo ser comprada nas cores cinza Moscou, prata Geada, preto Gales, branco Artico ou azul Belize. As cores não aumentam o valor da picape.

Já a Mitsubishi Triton Tarmac é uma variante especial e limitada em apenas 140 unidades. Ela só pode ser comprada no tom azul, e a pré-venda já está aberta pelo preço de R$ 254.990. O modelo é produzido na planta de Catalão, Goiás. Quem se interessar, pode correr para tentar garantir alguma unidade em uma das 132 concessionárias da marca japonesa.
Qual dessas caminhonetes médias acessíveis você compraria? Conte nos comentários


