O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a polemizar com seu comentário do novo reposicionamento da Jaguar. Em postagem na Truth Social, o executivo chamou a campanha global de rebranding da marca britânica de “estúpida e seriamente WOKE”, afirmando que o comercial foi um “desastre total” e dizendo que a demissão do CEO da Jaguar Land Rover (JLR) estaria ligado ao novo posicionamento.
O termo woke, usado de forma pejorativa por Trump, se refere a campanhas ou posicionamentos considerados politicamente corretos demais, que tentam ter questões raciais, sociais ou de gênero, muitas vezes sendo vistos como forçados ou exagerados.
O ataque veio logo após Trump elogiar um comercial da American Eagle com a atriz Sydney Sweeney. Em seguida, o presidente fez a comparação com o comercial da Jaguar e detonou a campanha por seu tom multicultural.

“Por outro lado, a Jaguar fez um anúncio idiota e extremamente despreocupado. ISSO É UM DESASTRE TOTAL!”, escreveu Trump no Truth Social. “O CEO acaba de renunciar, e a empresa está em um caos absoluto. Quem quer comprar um Jaguar depois de ver aquele anúncio vergonhoso?”, escreveu.
Novo comando na JLR
O comentário do republicano aconteceu no mesmo momento em que a Jaguar Land Rover anunciou seu novo CEO. PB Balaji, ex-diretor financeiro da Tata (dona da JLR), assume o comando com mais de 30 anos de experiência nos setores automotivo e de bens de consumo.

Ele substitui Adrian Mardell, que se aposenta após 35 anos na companhia, sendo os últimos três como CEO. Mardell teve papel importante durante o período mais turbulento da pandemia e entregou os melhores lucros da empresa em anos.
Foi também sob sua gestão que a Jaguar lançou seu reposicionamento ousado e com sérias críticas, tentando se firmar como uma marca 100% elétrica, moderna e de luxo.

Em declarações anteriores, Mardell havia dito que “não estava tentando ser woke”, e que estava tudo bem em “perder alguns clientes antigos” nesse processo de reinvenção. Mas o timing da sua saída, próximo à repercussão negativa da campanha, deu munição para Trump e seus seguidores.
Não há provas de que a saída de Mardell esteja ligada diretamente à campanha, mas a interpretação feita por Trump ganhou força, principalmente entre seus apoiadores. Para o republicano, a Jaguar errou feio ao tentar agradar “lacradores” e se afastar de sua essência britânica.
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