É comum vermos em carros chineses as maçanetas retráteis, como no Jaecoo 7, BYD Seal e vários outros. Porém, a Volkswagen decidiu seguir na direção contrária e anunciou que está abandonando esse tipo de solução até mesmo em seus novos modelos elétricos.
De acordo com a divulgação do site alemão Deutsche Welle, o CEO da Volkswagen, Thomas Schäfer, disse que as maçanetas retráteis podem até parecer modernas e dar um ar futurista ao carro, mas são difíceis de operar e desagradam boa parte dos consumidores.
“É tudo muito bonito, mas são terríveis de usar. Vamos continuar com as maçanetas convencionais e os clientes agradecem, esse é o feedback que recebemos”, afirmou em entrevista durante o IAA Mobility, em Munique.

Atualmente a Volkswagen não oferece nenhum veículo com maçanetas retráteis e sim embutidas, como é o caso do ID.4. As retráteis ficam escondidas na porta e saltam para fora quando o proprietário com a chave destranca ou se aproxima do carro, voltando a se recolher em seguida.
Elas nasceram como uma solução para melhorar a aerodinâmica e aumentar a autonomia de carros elétricos, além de oferecer um visual mais limpo, como é o caso do Zeekr X.

Já as maçanetas embutidas, como vemos em modelos da BYD, como o Dolphin, Dolphin Mini, Citroën e no próprio ID.4 ficam fixas rente à carroceria, sem partes aparentes para fora, mas exigem que o motorista as puxe manualmente.
Embora funcionem como um detalhe de design e eficiência, as maçanetas retráteis vêm recebendo críticas relacionadas à segurança. Em casos de acidente, por exemplo, podem dificultar o acesso rápido ao interior do veículo.

Não à toa, reguladores na China estão estudando restringir ou até proibir esse tipo de solução, algo que afetaria o mercado global por completo.
A estratégia da Volkswagen
Mesmo em modelos luxuosos na Europa, a Volkswagen nunca ofereceu veículos com maçanetas retráteis. A alemã prefere apostar na familiaridade e praticidade, como ocorre com ID. Cross, o T-Cross elétrico, quanto o ID.Polo, o Polo elétrico, apresentados em Munique, e que trazem maçanetas convencionais.

Para Schäfer, o consumidor precisa de funções simples e familiares, e não de detalhes que compliquem o uso. “As pessoas compram marcas, compram a confiança no que já conhecem”, comentou.
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Sim, maçanetas convencional, é mais prática e mais segura em caso de acidentes.