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Volkswagen prepara Golf R mais insano da história com motor de RS3 e será o último a gasolina

Edição especial com motor do Audi RS3 chega em 2027 antes da transição para a eletrificação

4 min de leitura

As montadoras europeias estão tendo que se virar para atender às metas de emissões da União Europeia, que obriga que todos os carros novos sejam de emissão zero a partir de 2035. A Volkswagen, pressionada por essas regras, já prepara a despedida do Golf movido apenas a gasolina. 

Segundo o site britânico Autocar, a marca alemã vai lançar em 2027 o Golf R mais potente de todos os tempos, celebrando os 25 anos da divisão R com um motor 2.5 turbo de cinco cilindros herdado diretamente do Audi RS3.

Motor emprestado da Audi

O atual Golf R 333 já oferece o belo 2.0 TSI de 333 cv (EA888), mas a edição comemorativa quer mais do que isso. O cinco cilindros 2.5 turbo (EA855), famoso no RS3, entrega 394 cv e 48,4 kgfm de torque. Essa configuração coloca o hatch em outra prateleira.  

protótipo branco de nova versão esportiva do Volkswagen Golf vitso de frente e com faróis acesos
Volkswagen Golf R 350 [Carscoops/ Reprodução]

Enquanto o R 333 acelera de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos, o RS3 faz em 3,8 s, e a expectativa é que o novo Golf R chegue bem próximo desse desempenho.

E ainda há espaço para mais. Em 2023, a Audi já mostrou que esse motor podia ir além, com a série limitada RS3 Performance Edition, que atingiu 401 cv. A Volkswagen deve também explorar essa margem para criar o Golf mais rápido e exclusivo já produzido.

protótipo branco de nova versão esportiva do Volkswagen Golf vitso de lado
Volkswagen Golf R 350 [Carscoops/ Reprodução]

E para lidar com muita mais força, o Golf R precisará ter alterações profundas na parte técnica. Suspensão recalibrada, maior cambagem dianteira, reforços de chassi e novos componentes no eixo dianteiro devem aumentar a rigidez e a precisão em curvas. 

Também são esperados freios maiores, que aliás podem herdar o conjunto de 380 mm do RS3, além de rodas forjadas de alumínio e pneus semi-slick, já usados no Golf GTI Edition 50.

protótipo branco de nova versão esportiva do Volkswagen Golf vitso de trás
Volkswagen Golf R 350 [Carscoops/ Reprodução]

Outro ponto pode ser a adoção de um diferencial traseiro com vetorização de torque já usado no RS3, que distribui potência entre as rodas para otimizar a tração em curvas. 

A meta da Volkswagen é registrar o Golf mais rápido da história no exigente circuito de Nürburgring, superando até o tempo do GTI Edition 50 (7min46s).

Volkswagen Golf R em movimento na pista cor branco de lado
Volkswagen Golf R 350 [Autocar.com]

Visualmente, podemos esperar que o novo Golf R terá entradas de ar maiores, novas tomadas no capô, aerofólio mais agressivo e difusor redesenhado. 

Segundo o site, o lançamento está previsto para coincidir com o aniversário de 25 anos da divisão Volkswagen R, em 2027, além de marcar o último Golf puramente a combustão antes da eletrificação total da linha no final da década.

Regulamentações europeias é o nome 

Volkswagen ID.7 [divulgação]
Volkswagen ID.7 [divulgação]

A estratégia da Volkswagen não acontece por acaso. A União Europeia já determinou que, a partir de 2035, todos os carros novos vendidos no bloco devem ter emissões zero. 

Essa medida faz parte do pacote climático Fit for 55, que prevê etapas intermediárias de redução de CO2. Começa com 15% até 2029, 55% para carros e 50% para vans em 2030, chegando a 100% em 2035.

Volkswagen ID;7 Tourer [divulgação]
Volkswagen ID.7 Tourer [divulgação]

Na prática, isso significa que modelos como o Golf a combustão não terão espaço no mercado europeu daqui a dez anos. O consumidor poderá continuar usando os carros já existentes, mas não haverá novos modelos a combustão à venda. 

Acha que essa é uma despedida digna pra o Volkswagen Golf R? Faria sucesso no Brasil? Deixe seu comentário!


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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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