BMW M3 pode manter motor a gasolina na próxima geração

A BMW está seguindo seu processo de eletrificação e, inevitavelmente, isso deve impactar a próxima geração do M3. O sedã esportivo pode ter um motor a combustão, além de uma versão elétrica. Essa notícia vai contra as expectativas anteriores de que o sedã esportivo perderia seu motor a combustão em um futuro próximo.

O site BMW Blog soltou informações sobre essa nova geração do M3. Segundo a página, o modelo elétrico e a versão com motor a combustão não compartilharão uma plataforma, sendo modelos distintos. Além disso, o site diz que o cupê M4 será exclusivamente elétrico.

De acordo com o BMW Blog, a ideia é utilizar o atual motor S58 3.0 seis cilindros no próximo carro, pois ele ainda estará em conformidade com as regras de emissões. Isso significa que o novo M3 terá uma potência em torno de 500 cv ou até mais. No entanto, é pouco provável que o carro tenha uma transmissão manual, tornando-se exclusivamente automático.

Embora a BMW já tenha mostrado um carro M elétrico com quatro motores anteriormente, desde então não houve mais informações sobre esse modelo. Na época, acreditava-se que esse seria o único tipo de motorização oferecida para um possível novo M3. No entanto, as recentes mudanças nas regulamentações na Europa podem ter alterado esse cenário.

Vários países adiaram as proibições dos carros a combustão e houve uma flexibilização das rigorosas regulamentações de emissões. A União Europeia, por exemplo, criou uma cláusula que permite o uso de combustíveis sintéticos em carros com motores a combustão. Além disso, foi relatado que as futuras regulamentações da EPA nos Estados Unidos foram reduzidas devido à pressão da indústria automotiva.

Com base nesses acontecimentos, é compreensível que a BMW opte por continuar oferecendo um M3 com motor a gasolina, especialmente se estiver utilizando o mesmo motor da geração atual. No entanto, é importante ressaltar que todas essas informações devem ser interpretadas com cautela. O futuro da combustão interna, pelo menos no segmento de carros esportivos, ainda é incerto e pode durar por mais poucos anos.

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