Porsche volta atrás com 718 e deve oferecer seis cilindros a combustão  

A atual geração do Porsche 718 Boxster e do Cayman está chegando ao fim em outubro deste ano, e até então era esperado que a nova geração fosse somente 100% elétrica, mas aparentemente a montadora alemã já prepara a sucessão para modelos a combustão nas versões mais caras, possivelmente a RS. 

A novidade divulgada pelo site Autocar informa que um relatório da marca afirma que o modelo a combustão utilizará o propulsor 3.6 híbrido, tecnologia chamada de T-Hybrid, com os seis cilindros de posição central traseira, isso apenas para os 718 mais caros, semelhante ao visto do 911 GTS já testado pelo Auto+. 

A lógica é que esses modelos representem o ápice esportivo da linha, funcionando como uma espécie de sucessão natural de versões como o Boxster Spyder RS e o Cayman GT4 RS. Com isso, é esperado que a Porsche manterá os modelos a combustão separados da plataforma elétrica.

Provavelmente, no futuro, o motor de quatro cilindros turbo 2.0 de 300 cv seja descartado, já que a Porsche não estaria disposta a adaptá-lo às exigências do Euro 7.

Cronograma definido

Enquanto os elétricos estão programados para serem apresentados em 2026, os novos 718 a gasolina devem aparecer só mais perto do fim da década. Isso porque a decisão de mantê-los na linha não estava prevista no planejamento inicial e exigirá um desenvolvimento separado.

A produção da geração atual do 718 já está limitada pois sua produção já está preste a finalizar neste mês de outubro. Vale lembrar que os pedidos já foram encerrados e a fabricação deve continuar apenas até 2026 para atender à fila de encomendas já feita.

Ou seja, a Porsche, portanto, desenha uma estratégia de dupla identidade para o 718. De um lado, modelos elétricos com design inspirado no Taycan e potências que podem variar de 402 cv a mais de 1.000 cv, aproveitando a base e o conjunto de baterias do sedã.

De outro, versões a combustão de seis cilindros que ficarão no topo da linha, como herdeiros da essência esportiva que sempre caracterizou Boxster e Cayman.

E para você, faria sentido escolher um esportivo elétrico da nova geração ou só um seis cilindros aspirado ainda entregaria a experiência real de um Boxster e Cayman? Deixe seu comentário!