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Volkswagen prepara virada radical no T-Cross atual devida nova geração

SUV mais vendido do Brasil passará por um facelift pesado antes da chegada do sucessor híbrido e mais caro

3 min de leitura

O Volkswagen T-Cross é hoje o SUV mais vendido do Brasil, líder absoluto em 2023 e 2024, e caminha para fechar também 2025 no topo. Fazer uma nova geração mais sofisticada e cara, como a marca planeja, sem manter versões voltadas para volume, seria um tiro no pé das vendas. Por isso, a fabricante alemã prepara uma reestilização profunda do modelo atual, que irá conviver com o novo T-Cross a partir de 2028.

A informação foi antecipada pela Autoesporte, que apurou que a Volkswagen reconhece o potencial do SUV. O plano então é manter o atual T-Cross como opção mais acessível, com facelift pesado, mas sem trocar de plataforma. A estratégia permitiria que o carro continuasse competitivo em preço enquanto o novo T-Cross, totalmente reformulado, subirá de patamar tecnológico, de arquitetura, motorização e de valor.

Visual renovado e foco em custo-benefício

Mesmo com a mudança de design, o modelo seguirá sobre a plataforma MQB A0 e deve manter os motores 1.0 200 TSI e 1.4 250 TSI que já equipam o SUV hoje. A proposta é deixá-lo mais atraente visualmente, mas sem alterar o DNA mecânico que o consagrou desde o seu lançamento em 2019.

Volkswagen T-Cross Comfortline azul de traseira em um gramado com uma casa ao fundo
Volkswagen T-Cross Comfortline [Auto+ / João Brigato]

A segunda geração do T-Cross, previsto para meados de 2028, será um SUV completamente diferente do atual. Ele adotará a nova plataforma MQB Evo, a mesma usada pelo primo europeu T-Roc, e será posicionado em uma faixa superior, provavelmente como SUV médio.

O projeto prevê o uso de um conjunto híbrido paralelo (HEV) que inicialmente será importado do México, com nacionalização prevista apenas para 2031 na fábrica de São Carlos (SP). Essa configuração é a mesma que equipará o novo Nivus, que também passará por uma grande evolução e ganhará versões semi-híbridas e talvez híbridas.

Investimento bilionário 

Volkswagen T-Roc R-Line 2026 amarelo com teto preto de frente
Volkswagen T-Roc R-Line 2026 [divulgação]

Essa renovação faz parte do novo ciclo de investimentos da Volkswagen no Brasil, que soma R$ 16 bilhões até o fim da década. Desse total, parte será direcionada ao desenvolvimento da nova geração dos SUVs T-Cross e Nivus, além de motores híbridos e novas tecnologias de produção.

Acha que essa estratégia de deixar o atual e lançar um novo T-Cross faz sentido ou vai confundir o público? Deixe sua opinião nos comentários!


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6 comentários em “Volkswagen prepara virada radical no T-Cross atual devida nova geração”

  1. Rodrigo

    Só vai confundir se ela manter o nome …
    O mesmo nome pra carros diferentes, não dará certo.
    Ela pode fazer o que fez com o polo e o track … Aí sim pode ser que dê certo.

  2. Anselmo Belém Machado

    Eu considero uma estratégia de alto investimento e que não vai trazer altos volumes de vendas no Brasil. A VW precisa dar foco em ter um produto que se enquadre na situação sócio escondo brasileiro. Essas inovações só consegue vender pouco. Tem que ter um T.Cross mais barato, sem muita tecnologia, apenas sensor de ré, câmara de ré, automático, central multimídia e pronto. Essa é minha humilde opinião de apaixonado por automóveis novos, mas que não sejam tão caros. Para que tanta tecnologia e preços cada vez mais altos. Isso não se enquadra no nível social e econômico da maioria dos brasileiros. Eu queria ser contratado como ombudsman da VW, acredito que poderia contribuir com mais estratégias e aumentar as vendas.

  3. Chewbacca Ever

    Eu fico admirado com a lentidão da Volkswagen em renovar seus veículos, introduzir o novo motor 1.5 evo, em apresentar modelos com opção híbrida, seja 12v, 48v, MHEV, PHEV, HEV. Enquanto isso, outras marcas estão anos luz à frente.

  4. João

    Híbrido ,hummmm. Tem que ter versão a combustão.hibrido não e carro para estrada viagem longas.

  5. Luiz Ferreira

    Acredito que mudar o carro que vende bem é um desperdício. Realizaria essa mudança somente quando detectada uma queda significativa na liderança de vendas. Considero provável que até lá já estaria viável a introdução do novo modelo, evitando o investimento numa modificação mais radical no modelo atual. Preservaria ainda o modelo atual de PCD, nos mesmos moldes da Renault, com o kicks

  6. Reginaldo

    O t cross sense sem o hack de teto deixou a desejar

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Luiz Forelli

Estudante de jornalismo, sempre foi fascinado por carros desde pequeno. Passava horas dirigindo no colo da família dentro da garagem ou empurrando carrinhos pela casa, como se já soubesse que seu caminho estaria entre motores e rodas. Hoje, realiza o sonho de infância escrevendo sobre o universo automotivo com a mesma empolgação de quem brincava com um volante imaginário. No lugar do sangue, corre gasolina, e isso nunca foi segredo.

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