O mercado brasileiro de carros elétricos ainda está em fase de maturação, especialmente quando falamos de modelos caros, de nicho e vindos de marcas novas por aqui. Ainda assim, o MG Cyberster mostrou que existe espaço até para propostas ousadas. Lançado oficialmente no Brasil no dia 15 de novembro, o conversível livre de poluentes teve seu primeiro lote totalmente esgotado em menos de um mês, contrariando as projeções da própria MG.
A marca trouxe inicialmente apenas 50 unidades do Cyberster para o país, justamente por se tratar de um produto muito específico. O preço também não ajuda a inflar as expectativas. São R$ 499.800 por um roadster elétrico, esportivo, de duas portas e com proposta claramente emocional. Mesmo assim, todas as unidades foram vendidas rapidamente, mostrando que há demanda para esse tipo de carro.
![MG Cyberster [divulgação]](https://www.automaistv.com.br/wp-content/uploads/2023/05/mg_cyberster_37_edited-1200x720.jpg)
O sucesso chama atenção porque a MG, apesar de ter origem britânica, hoje pertence ao grupo chinês SAIC e ainda está em início de operação no Brasil. Além disso, o Cyberster não é um elétrico racional, focado em economia ou uso urbano. Ele aposta em design, desempenho e exclusividade, bem como não tem rivais diretos no mercado nacional.
Como é o MG Cyberster
Debaixo da carroceria de linhas agressivas e portas em estilo tesoura, o Cyberster entrega números dignos de esportivo. São 510 cv e 73,9 kgfm, permitindo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,2 segundos. A velocidade máxima é limitada a 200 km/h. Tudo isso em um conjunto elétrico alimentado por uma bateria de 77 kWh, que garante autonomia de 342 km pelo ciclo do Inmetro.

Em dimensões, o MG Cyberster mede 4,53 metros de comprimento, 1,91 metro de largura, 1,32 metro de altura e tem entre-eixos de 2,69 metros. O peso chega a 1.985 kg, número até que alto para um esportivo, mas esperado para um elétrico desse desempenho. O comportamento ainda é reforçado pelos freios Brembo ventilados nas quatro rodas de 20 polegadas.
Por dentro, o modelo segue a mesma proposta futurista do exterior. A cabine combina uma tela central de 10,25 polegadas com um display adicional de sete polegadas, além de compatibilidade com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. O acabamento aposta em materiais de boa qualidade e um layout voltado ao motorista.

Outro destaque é a capota elétrica retrátil, que realiza todo o processo de abertura ou fechamento em cerca de 10 segundos. Esse detalhe mostra esse apelo do Cyberster como um verdadeiro roadster, algo praticamente inexistente no mercado brasileiro atual. Não à toa, ele não tem concorrência direta por aqui.
A MG também aposta em um pacote de garantia agressivo para conquistar a confiança do consumidor. São 7 anos ou 150 mil km de garantia para o veículo e 8 anos ou 160 mil km para a bateria, números acima da média do mercado.

Com o sucesso repentino do primeiro lote, a tendência é que a MG reavalie sua estratégia para o Brasil. A marca agora estuda como será a chegada de um novo lote do Cyberster, com a possibilidade de aumentar o número de unidades disponíveis.
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